O DCO reproduz Nota Oficial do Partido da Causa Operária, publicada originalmente no sítio do PCO na tarde desta quinta-feira (09).
Na manhã da última terça-feira (07), o Diário do Centro do Mundo (DCM) voltou a lançar o seu jornalismo de esgoto contra o PCO, publicando um novo artigo calunioso contra o companheiro Rui Costa Pimenta e o nosso Partido.
O artigo, assinado por Pedro Zambarda, apresenta a tese de que o companheiro Rui Costa Pimenta teria se apropriado de fundos do Partido para viajar para a Europa, enquanto os funcionários do Partido estariam sem receber salários e passando necessidade.
A “denúncia”, no entanto, nada mais é que uma reedição de uma série de calúnias feitas no passado por um site anônimo da internet.
Nós sabemos que o site foi criado por um grupo que se apresenta como formado por “egressos” do PCO. Estas pessoas se engajaram numa atividade destrutiva contra o Partido sem nenhum objetivo positivo, e, alguns deles, inclusive, respondem na Justiça por roubar a antiga página do Partido no Instagram, renomeá-la e usá-la para seus próprios fins, inclusive para continuar caluniando o Partido e seus integrantes. Este fato, por mais grotesco que seja, não diz tudo sobre a ação dos indivíduos citados.
Naquele momento, esses indivíduos espalharam entre muitas outras mentiras absurdas a de que o companheiro Rui Costa Pimenta havia se apropriado de dinheiro doado para pagar uma dívida judicial do Partido para fazer a mesma viagem à Europa.
À época, o PCO já havia esclarecido essa mentira. Fracassada esta tentativa de caluniar o PCO, a quadrilha de caluniadores prosseguiu para dizer que o Partido tinha decidido manter as atividades de rua, apesar da pandemia, mandando os militantes venderem jornais para “enriquecer a família Pimenta”. As calúnias são as mais grotescas possíveis: participamos do golpe de Estado contra Dilma Rousseff, desaparecimento de militantes, tentativa de homicídio, o PCO teria uma organização miliciana dentro da ROTA, o “PCO é uma seita apocalíptica que isola os membros da família”, que “existe um clima de constante policiamento e repressão dos militantes”, “usa grupo de seguranças armados contra os militantes“, faz “ameaças de espancamento nas atividades do partido”, a direção do PCO é escravocrata, o PCO faz lavagem cerebral nos militantes etc. etc. etc. etc.
Estes indivíduos se apresentam como ex-militantes. Na realidade, uma parcela significativa deles nunca pertenceu aos quadros partidários, enquanto outra teve uma participação passageira, em alguns casos de apenas algumas semanas. Fraudadores, caluniadores e criminosos, é dessa água de esgoto que bebe o DCM, seu editor Kiko Nogueira e o jornalista Zambarda.
Zambarda faz uma reciclagem da calúnia anterior, apresentando a viagem do companheiro Rui Costa Pimenta – que antes haviam apresentado como financiada por roubo de contribuições – agora como roubo de salários de militantes.
O DCM, por incompetência e evidente malícia, aumentou a falsificação.
Suas provas? Três processos na justiça trabalhista contra o PCO e mensagens pessoais que ninguém sabe de onde vieram.
O DCM, no melhor estilo do jornalismo de esgoto, também não procurou ninguém do PCO para saber a posição do Partido.
O artigo começa por dizer que o PCO recebeu fundo partidário em 2018, sem explicar que a história ali contada se passa depois dessa data, e que o partido já não recebe este fundo há três anos por conta da antidemocrática cláusula de barreira.
Em seguida, cita que o companheiro Rui Costa Pimenta esteve na Europa e que, ao mesmo tempo, o Partido era alvo de processos trabalhistas, apresentando supostas conversas privadas de integrantes do Partido e reclamações de salários atrasados, buscando criar um todo, onde a viagem do presidente do PCO e as ditas mensagens e os processos estariam todos ligados.
A realidade dos fatos
Um dos processos mencionados data do início de 2019, meses antes da tão comentada viagem, ocorrida em meados do mesmo ano. A pessoa em questão nunca foi funcionária do Partido, tendo, inclusive, vínculo trabalhista reconhecido com outra pessoa jurídica no período mencionado. Trata-se, portanto, de uma tentativa de extorsão contra o PCO.
Outro processo data de 2020, e um terceiro de 2021, nenhum deles por não pagamento de salários. Este último por uma pessoa que abandonou seu trabalho no partido sem dar notícia alguma, o que consta do processo. O segundo é uma cobrança indevida de direitos e mais uma tentativa de extorsão. Todos estão tramitando na Justiça e o Partido está apresentando sua defesa. É importante notar que estes últimos fazem parte do grupo de caluniadores contra o Partido e que os próprios processos foram feitos como parte do ataque ao Partido.
Apresentar fatos desconexos e fofocas inverídicas e inverificáveis pelo cidadão comum para criar uma mentira é uma ação típica da imprensa de direita, que se fez – e muito – durante a operação Lava Jato contra o PT.
O DCM adota essa medida suja na esteira de outros ataques igualmente mentirosos feitos contra o nosso Partido. Após o ato do Fora Bolsonaro, de 3 de julho, o DCM deu voz às calúnias de Carmen Silva, que para defender o PSDB, disse que o Partido teria espancado mulheres e crianças e roubado celulares de militantes sem-teto, e defendeu o PSDB. O jornalista Kiko Nogueira chegou a acusar o Partido, uma pessoa jurídica, de ameaçá-lo de morte. Fomos obrigados a esclarecer que nem nós, nem ninguém, havia dito tal coisa e que o DCM falsificava uma colocação feita pelo companheiro André Constantine, membro da direção estadual do PT-RJ, num programa da Causa Operária TV (COTV).
Acrescentamos à reputação em degeneração acelerada do DCM o escândalo recente, quando o portal deu a notícia da morte do criador do perfil humorístico “Coronel Siqueira” apenas para ver o criador desmentir e mostrar que estava de fato vivo. O portal chegou a entrevistar uma falsa viúva do Coronel e até dizer que o rosto de Coronel Siqueira, criado num site da internet, era o do tio do falecido criador da conta. Como o próprio Coronel Siqueira apontou, o acontecido foi uma farsa cujos objetivos ainda estão para ser esclarecidos.
Estes ataques somam-se a uma enxurrada de ataques contra nosso Partido e a bandeira do proletariado internacional, a revolução socialista, vindos tanto de uma suposta quanto de uma verdadeira direita.
A quem interessa essa campanha caluniosa?
As mentiras e falsificações buscam de imediato ocultar fatos por nós levantados e cuja fonte qualquer militante pode verificar acerca do financiamento imperialista e as relações com os golpistas de 2016 do pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos. Nossas reportagens demonstraram seu vínculo com um sinistro instituto, o Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), que emprega tanto Boulos quanto o general Sérgio Etchegoyen, golpista, ex-ministro de Temer e sobrinho de acusado na Comissão da Verdade, e Raul Jungmann, ministro da Defesa de Temer. O instituto tem como um dos diretores o chefe da Polícia Federal na época do golpe de 2016, Leandro Daiello.
Mostramos ainda a ligação deste instituto com o think tank golpista sediado nos EUA, Global Americans, composto quase que totalmente por ex-funcionários e colaboradores do Estado norte-americano, financiado pelo NED (National Endowment for Democracy), uma organização criada por Ronald Reagan como braço da CIA (Central Intelligence Agency). Os fatos somam-se à conduta de Boulos e do PSOL durante o golpe, quando buscavam sempre que o mais humanamente possível atacar Dilma com ares esquerdistas (“Não vai ter Copa” e outros), enquanto o imperialismo internacional, a Rede Globo e Eduardo Cunha gestavam o impeachment.
O jornalismo de esgoto do DCM tem um propósito claro: desacreditar as denúncias feitas pelo Partido e pela sua imprensa contra Guilherme Boulos, o IREE, o golpe e o imperialismo e o próprio PSDB.
Este é um de vários capítulos dos ataques ao PCO em relação a esta e outras questões políticas fundamentais. Não o conseguirão. O tempo fará com que as mentiras caiam completamente por terra e as verdades se tornem cada vez mais evidentes.