A campanha eleitoral no Brasil é um verdadeiro absurdo, são liberadas oficialmente pelo Tribunal Superior Eleitoral apenas 45 dias antes da votação, isso deixa os partidos políticos, de certa forma, de mãos atadas. Esse curtíssimo tempo ainda vem somado com uma luta hercúlea para conseguir documentação de todos os candidatos e registrar essas candidaturas junto aos órgãos competentes.
Para um partido operário como o Partido da Causa Operária, os obstáculos são ainda maiores. O trabalho de recolher documentação e registrar candidaturas é feito de forma militante, pois nossos recursos para advogado são praticamente zero. A produção da arte para materiais gráficos também é feita por companheiros que se dispõem a, em parte do seu tempo, ajudar o Partido. Enfim, é o engajamento da militância a única forma capaz de levarmos adiante tamanho empreendimento em tão pouco tempo.
Para dificultar um pouco mais, após três semanas de campanha eleitoral oficialmente em andamento, o PCO é único partido que não recebeu o fundo eleitoral de campanha. Todo material artístico e gráfico para campanha de rua – onde nossa atuação costuma ser mais forte -, muitos que estão prontos ou em produção, aguarda a liberação do dinheiro desse fundo para ser impresso e pôr em marcha nossas atividades diárias.
É certo afirmar que o PCO nunca precisou de fundo nenhum para estar nas ruas divulgando sua politica, suas campanhas e orientar a população na direção correta pelos seus direitos, tudo isso, claro que com ajuda e contribuição de todos os trabalhadores, que acompanham o partido e acreditam na luta que é levada adiante. Porém uma campanha eleitoral tão curta exige uma demanda financeira muito maior e mais concentrada.
Nos últimos meses, o PCO tem sofrido uma perseguição política por parte do Supremo Tribunal Federal, principalmente do ministro Alexandre de Moraes. Que primeiro bloqueou toda a imprensa do Partido nas redes sociais às vésperas da eleição. E agora dificulta o recebimento do fundo eleitoral, em uma tentativa clara de acabar com nossa campanha e calar o PCO. Se iremos receber ou não o fundo é um caso. Outro caso, é que não podemos ficar de braços cruzados diante de uma situação dessas. Não podemos permitir. Colocaremos nossa campanha nas ruas com ou sem o fundo para material.
Os objetivos desses ataques ao PCO próximo das eleições são simples de entender. Um partido verdadeiramente de luta, que vai às ruas, que leva adiante um programa concreto e real para as principais reivindicações do trabalhadores, que faz atividades nos bairros populares, nas fábricas, nas escolas e universidades, nos assentamentos e nas aldeias indígenas, só pode ser inimigo declarado da burguesia do imperialismo e lacaios.
Portanto, todos aqueles que fazem parte dessas lutas seja contribuindo ou participando diretamente das mobilizações do PCO estarão financiando a luta política de todos os setores oprimidos do Brasil. Não podemos ficar reféns da imprensa golpista, temos que sair às ruas, por Lula presidente, aumento do salário, pleno emprego, terra para todos, a estatização das empresas privatizadas, a industrialização e soberania do país, fim de todo aparato de repressão, entre outros de interesse direto do povo brasileiro.
Por isso, companheiros, se há um acordo de que a luta contra os banqueiros, empresários, latifundiários, imperialismo, representantes da burguesia como Bolsonaro, Tebet, Moro, golpistas em geral e etc. deve continuar, ainda com mais força, façam parte dessa campanha financeira junto aos trabalhadores do Brasil. Contribuam com os candidatos e materiais do PCO! Um partido independente, que tem sua sustentação na classe trabalhadora e não mantém nenhuma relação de submissão à burguesia.
É bem simples de doar, acesse e contribua: https://doe.pco.org.br/
