Da redação – O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, como bom capacho do imperialismo norte-americano, se alinhou aos ataques dos patrões na Assembleia Geral da Organização das nações Unidas (ONU), atacando o Irã com a denuncia de que os mesmos teriam um “depósito atômico” secreto, em Teerã, com 300 toneladas de “material nuclear”.
Netanyahu levou um documento com fotos, revelando “uma nova informação”, que na verdade, não diz nada, tudo ao estilo dos agentes serviçais da CIA, como vimos no caso de Lula, onde o procurador da República brasileira, Deltan Dallagnol apresentou como “provas” um power point vergonhoso.
“O que estou prestes a dizer não foi compartilhado publicamente antes.[…] Estou divulgando pela primeira vez que o Irã tem outra instalação secreta em Teerã” , apresentando uma foto do “complexo de aparência inocente”.
Aproveitou ainda para criticar a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que, após relatórios de Israel sobre o “arquivo secreto” não teria tomado nenhuma ação. Por que, finalmente, apenas os governos assassinos podem ter bombas nucleares. Já a classe operária deve se ajoelhar e aceitar todo o genocídio de seus povos, calados.
As acusações do serviçal, reafirmam mais uma vez o imenso cinismo desses países, pois, como se sabe, são esses que detém um grande poderio nuclear enquanto acusam os países explorados com a finalidade de invadi-los, organizando golpes e infiltrando agentes para criar a situação.
Como este diário alertou, a saída dos EUA do acordo nuclear (entre o Irã e o Grupo 5+1), estava levando a cabo uma política de criar pressão sobre o Irã através do estado genocida de Israel. O rompimento do acordo, somado à guerra econômica, em que Trump ameaçou investidores para boicotarem o país, explicitam que a ofensiva dos EUA são para roubar as riquezas do Irã.
A cúpula da ONU, aparenta estar abrindo ainda mais a grande crise do imperialismo, esclarecendo os planos de dominação contra os governos nacionalistas, organizando a invasão da Venezuela, guerras no Oriente Médio, e, com ataques de Trump e seu “cão de guarda” no Oriente Médio, os trabalhadores devem acompanhar os próximos passos de ofensivas.
Veja a Análise Internacional sobre o tema: