Da redação – Nessa terça-feira (2), plano de pressão imperialista da coalizão EUA-Israel contra o governo iraniano vaza a conhecimento público por meio da própria imprensa israelense. Em reunião, o diretor do conselho de segurança interna de Israel, Meir Ben Shabbat e o assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton, teriam decidido aumentar a pressão imperialista com um vetor que partisse de dentro do próprio país iraniano. Ou seja, tal como no Brasil, investir em setores golpistas e entreguistas da própria nação.
Fora isso, o plano comporta a coalizão de aliados internacionais para aumentarem as forças de pressão externa ao país persa. O informe inclui o deslocamento de “equipes diplomáticas” a diferentes países, concretamente países amigos de Israel como Áustria, Hungria, a República Tcheca, Espanha, Japão, Coreia do Sul, Singapura, Austrália, Canadá e países latino-americanos para propagar um sentimento contrário ao Irã.
Também segundo o informe, o aprofundamento das pressões contra-Irã vêm num momento que o imperialismo chama de “oportunidade” em que o governo iraniano estaria fragilizado nacional e internacionalmente.
Sobre a pressão, disse na terça-feira (3) o comandante em chefe do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) do Irã, o general de divisão Mohammad Ali Yafari: “O inimigo segue a estratégia de sanções e pressões para criar divisões no seio do povo e o sistema político da República Islâmica, mas sem resultados, graças à inteligência da nação”.
A saída dos EUA do acordo nuclear (entre o Irã e o Grupo 5+1) e a política norte-americana de criar pressão sobre o Irã são dois aspectos coordenados com a política israelense.