Cerca de 80 pessoas participaram, nessa segunda-feira, dia 15 de junho, de um ato de solidariedade e apoio ao corpo diplomático da Venezuela. O ato foi realizado em frente à representação oficial do país bolivariano, em Brasília, Distrito Federal. O Partido da Causa Operária se fez presente no ato, com sua juventude militante, juntamente com ativistas do Comitê Anti-imperialista General Abreu e Lima, além de populares solidários ao país bolivariano e sua revolução.
Estiveram presentes à manifestação de solidariedade, diversos representantes de movimentos, partidos, associações, sindicatos e comitês de defesa da revolução bolivariana. O ato marcou o apoio decisivo da esquerda do DF ao governo legítimo do presidente constitucional Nicolás Maduro, eleito pelo voto popular em 2018. Os diplomatas venezuelanos indicados por Maduro, acreditados no Brasil, são os únicos e legítimos representantes do governo venezuelano, não havendo nenhuma legitimidade em outra representação.
A extrema-direita venezuelana, a soldo do impostor Juan Guaidó, capacho do imperialismo, mais uma vez tenta impor na capital, pela força, uma outra representação diplomática, sem nenhuma legitimidade e lastro legal. São os mesmos que tentaram, de forma golpista e violenta, tomar de assalto a sede da embaixada, em novembro de 2019, oportunidade em que foram escorraçados pela enorme mobilização popular que se formou diante da sede diplomática, em Brasília.
Desta vez, o assédio da extrema-direita pró-imperialista teve o mesmo propósito. No início de maio, o presidente golpista e fraudulento, Jair Bolsonaro, determinou a expulsão dos representantes bolivarianos, atendendo aos ditames da direita golpista venezuelana e do imperialismo norte-americano, inimigos do regime popular e do povo bolivariano. O processo de expulsão dos diplomatas está temporariamente suspenso, por decisão liminar do Supremo Tribunal Federal.
Por recomendação do próprio corpo diplomático, presente ao ato, não houve intervenções com serviço de som. Há uma orientação do governo venezuelano para que não haja exposição excessiva dos diplomatas, particularmente em países adversários do regime bolivariano, como é o caso do Brasil, onde os golpistas de extrema-direita, fascistas, não reconhecem o governo legítimo de Nicolás Maduro. Foi lida uma nota de apoio e solidariedade aos diplomatas bolivarianos, com duras críticas aos Estados Unidos e aos governos aliados do imperialismo, que se prestam a realizar o trabalho sujo de atacar o regime chavista, a soberania e a autodeterminação do povo venezuelano.