A direita está em plena campanha de terror contra a Educação. Não bastasse o congelamento dos recursos por 20 anos, implementado pelo governo golpista de Michel Temer, ela agora quer colocar em prática um projeto fascista, baseado nas ditaduras de Hitler e Mussolini e importado dos Estados Unidos.
O Escola Sem Partido é um programa nitidamente fascista. Nos seus primórdios, antes de tomar o poder na Itália, o fascismo definia-se como um movimento apartidário. Depois, tornou-se o regime mais cruel e repressor, com o objetivo de liquidar as organizações operárias e suprimir a luta de classes.
São bandos fascistas os que estão tentando intimidar os professores e estudantes. E, como fascistas, são covardes e truculentos. São pais de alunos e alguns alunos coxinhas e de extrema-direita. São alguns professores reacionários com o apoio da direção escolar. São agrupamentos fascistoides, como o Movimento Brasil Livre (MBL) e bolsonaristas.
Porém, além de grupelhos de extrema-direita, os golpistas que controlam o Estado também participam desse ataque contra os professores e o povo. Há diversos projetos do “Escola Com Fascismo” apresentados e – inclusive – aprovados pelo Brasil afora. Deverá ser implantado a nível nacional no governo ilegítimo e fraudulento de Jair Bolsonaro.
Promotores e procuradores, uma casta de burocratas da burguesia e pequena-burguesia que não são eleitos pelo povo, também ingressaram na “caça às bruxas” contra os professores. O Estado, que impõe a estrutura de ensino burguesa e direitista aos professores, quer censurá-los e impedir sua liberdade de ensino.
No entanto, são grupos minúsculos os que fazem patrulhamento nas escolas. E isso foi demonstrado pelo repúdio a integrantes do MBL nessa segunda-feira (12), no Colégio Pedro II. A agremiação financiada pelos irmãos Koch – magnatas industriais imperialistas – convocou um ato para intimidar os docentes da instituição, com integrantes contados nos dedos e proteção policial. Prontamente, militantes do PCO, dos Comitês de Luta Contra o Golpe, ativistas de esquerda, estudantes, professores e pais de alunos organizaram uma contramanifestação e, simplesmente, expulsaram os fascistas do local.
Eles deram o exemplo. É assim que os professores e a esquerda devem agir. É preciso expulsar a extrema-direita das instituições de ensino e de todos os locais em que ela se expresse com o intuito de perseguir os trabalhadores e a população oprimida. Os fascistas devem ser combatidos na marra.