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Senhor da guerra e do terror

Em 15 dias de governo, Biden já mostra que será pior que Trump

Joe Biden se empenha para ter um governo ainda mais direitista e opressor do que Trump. Seus 15 primeiros dias de governo já demonstram que ele conseguirá

Com apenas 15 dias de governo, Joe Biden já comprovou que seu governo nos Estados Unidos será um governo de terror contra a população mundial. Por trás de um gabinete pseudodemocrático, com negros, indígenas, mulheres, transexuais, LGBTs e outros, Biden coordena a continuidade de políticas de guerra, boicote e embargos contra países oprimidos, assim como reverte a retirada de tropas norte-americanas de diversos lugares do mundo.

Somália

No ano passado, o imperialismo norte-americano havia feito pelo menos 50 bombardeios contra a população da Somália durante todo o ano. No entanto, no final do ano, Donald Trump determinou a retirada das tropas do país africano. Porém, as tropas foram retiradas a países vizinhos, com o intuito de continuar bombardeando a Somália por via aérea.

Sobre isso, o Pentágono declarou: “Trata-se de uma mudança de posição das forças, não da política dos Estados Unidos […] Continuaremos a enfraquecer organizações extremistas violentas que potencialmente ameaçam nosso território […] (vamos) manter a capacidade de realizar operações de contraterrorismo direcionadas na Somália”.

Biden está dando continuidade à política contra a Somália, com a desculpa de que combate o grupo dito terrorista Al-Shabbab.

Os ataques contra a Somália, por si só, já desmontam o argumento de que o governo Biden seria favorável aos negros por conta de Kamala Harris, mulher e negra, ocupar o cargo de vice-presidente do país.

Síria

Uma das maiores aberrações contra o povo sírio de todos os tempos foram as políticas de bloqueio econômico. Desde 2011, durante o governo de Obama, o país viu seu PIB cair de 61 bilhões de dólares para míseros 10 bilhões de dólares.

Porém, durante o governo Trump, uma aberração ainda maior foi cometida. Os EUA aumentaram a política de destruição do país implementando a chamada “Lei César”, que sanciona qualquer empresa, instituição ou país que comercie com o estado sírio, além de permitir sanções a personalidades do país, como o próprio presidente Bashar Al-Assad.

Biden, é claro, manterá as leis de bloqueios monstruosas contra a população da Síria. O novo porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, à imprensa da Arábia Saudita que não se deve deixar de lado a Lei César.

Irã

Os EUA vêm declarando que o Irã pode ter armas nucleares em pouco tempo, por conta de os próprios Estados Unidos terem saído do acordo nuclear no ano passado. Com isso, os EUA buscam impedir que o país desenvolva seu programa nuclear, mesmo após manter sanções contra o Irã, o que inviabiliza o acordo.

Há, inclusive, a possibilidade de que os EUA impulsionem uma nova guerra no Oriente Médio entre Israel e Irã, com o intuito claro de derrocar o governo que subiu ao poder com a Revolução Islâmica em 1979.

O Irã nega que queira fazer armas nucleares e diz que quer desenvolver o programa nuclear por questões energéticas. No entanto, é preciso deixar claro que o Irã tem todo o direito de desenvolver armas nucleares para se defender do imperialismo, que é quem mais bombas atômicas no mundo e podem facilmente utiliza-las contra o país persa.

Afeganistão

Trump vinha retirando as tropas norte-americanas do Afeganistão e havia determinado que a retirada acontecesse até maio deste ano, pondo fim a uma invasão que completa 20 anos neste ano de 2021. No entanto, Biden irá manter as tropas o país.

O presidente do país, Ashraf Ghani, que nada mais é do que um presidente fantoche colocado pelos EUA no Afeganistão, “pediu” para que Biden mantivesse as tropas no local por mais tempo.

A ideia de Ashraf Ghani é que com o fim do governo Trump, Biden pode ter uma atitude mais civilizada no país, o que é um absurdo completo, pois, que exército de invasão pode ter uma atitude mais civilizada? Fora isso, o próprio Biden é um dos precursores da Guerra do Afeganistão e irá manter o povo afegão por muito tempo em um regime de sofrimento que já dura 2 décadas.

Alemanha e Europa

Biden irá manter as tropas dos EUA na Alemanha. As tropas foram movimentadas da Polônia para a Alemanha no ano passado por Donald Trump e que se encontram ali sob a desculpa de ter de proteger o país.

Na realidade as tropas estão na Europa para servir de reserva para possíveis conflitos, como o conflito que se desenha entre o imperialismo e a Rússia.

Rússia, China e um desastre nuclear

O almirante Charles Richard, do Comando Estratégico dos Estados Unidos (Stratcom), declarou que há a possibilidade de uma guerra nuclear contra a Rússia e a China em um futuro muito próximo, ameaçando ambos os países com o poderio bélico dos EUA.

Richard ainda disse em um artigo que o exército dos EUA deva deixar de pensar que um conflito nuclear não é possível e passe a imaginar este cenário muito próximo de acontecer.

Sobre a China, Biden ainda disse que estará do lado de Taiwan incondicionalmente.

Imigrantes

Contrariando sua propaganda de campanha, Biden já iniciou uma deportação em massa de imigrantes nos EUA. A maioria deles, da Honduras (que vive uma crise humanitária gigantesca por conta do golpe de estado organizado justamente por Biden em 2009), da Jamaica e da Guatemala.

Além disso, Biden reabriu as conhecidas prisões de crianças do início do governo Trump. As crianças que foram separadas de seus país por conta da política anti-imigração dos EUA, ficarão na cidade de Carrizo Springs, Texas, onde vai ser aberta uma prisão para cerca de 700 crianças.

Cuba e Venezuela

Biden também fez questão de manter Cuba na lista de países que “apoiam o terrorismo” por dar suporte de saúde para o Irã. Além disso, o governo de Biden irá manter o apoio a Juan Guaidó, que nem mesmo é deputado agora.

Tudo o que foi apresentado é apenas uma pequena parte do que Biden vai fazer durante seu mandato nos EUA, o que inclui também um aumento da repressão em seu país. Tudo indica que Trump ficará para trás no que diz respeito ao terror.

 

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