Quer lutar contra o golpe e não sabe como? Junte-se aos militantes dos Comitês de Luta contra o golpe espalhados em todo o país, reunindo os setores mais conscientes e mobilizados na resistência aos ataques imperialistas que avançam sobre o nosso país. Os comitês são fundamentalmente voltados para a ação militante, realizando reuniões periódicas, organizando a participação em atos, panfletando, colando cartazes, estendendo faixas. Não encontrou um Comitê em sua cidade? Forme um grupo e junte-se a nós!
Vejamos na prática o que sete grupos mobilizados no sul e sudeste realizaram na última semana.
1. Alfenas: atividades no Pinheirinho
Na sexta (23) o Comitê de Luta contra o Golpe de Alfenas (MG) realizou diversas atividades de panfletagem e colagem de cartazes no bairro Pinheirinho – sobretudo na Escola Estadual Padre José Grimmick, onde foram distribuídos panfletos denunciada a perseguição a professores e estudantes. A colagem de cartazes na região complementou a ação de agitação, com as palavras de ordem de Fora, Bolsonaro e todos os golpistas, Liberdade para Lula, Abaixo a fraude eleitoral, além da campanha mais recente de Abaixo a escola com fascismo.
2. Professores de Paranaguá mobilizados
Na quarta (28) formou-se o Comitê de Professores contra o Golpe. No Paraná, especialmente, sob administração do governador direitista Beto Richa (PSDB), os professores vêm sofrendo um ataque especialmente intenso, com brutal repressão de suas mobilizações contra as medidas dos golpistas que visam a destruir a educação pública no país. Na reunião, realizada na sede do Núcleo Sindical da APP-Sindicato de Paranaguá (o sindicato dos professores do Estado), ressaltou-se a necessidade de organização da categoria contra o movimento Escola sem Partido, que a pretexto de clamar pela imparcialidade política em sala de aula constituiu-se num dos fundamentos ideológicos do golpe de Estado em curso no país, criando instrumentos de censura e de opressão política.
3. Universidades federais do Rio de Janeiro são focos de luta
No Rio de Janeiro, militantes do PCO e dos comitês de luta contra o golpe realizaram na segunda (26) panfletagem e colagem de cartazes na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). As palavras de ordem também eram contra Bolsonaro e o golpe e contra a investia do Escola sem partido.
4. USP retoma mobilização
Na Universidade de São Paulo (USP) o Comitê de Luta contra o Golpe da USP realizou reunião na noite de terça (27) reunião para organizar a luta contra o fascismo. O evento, acompanhado de ampla panfletagem, ocorreu nas mesas de entrada do edifício do curso de história, contando com a participação de dezenas de estudantes. O Comitê reúne alguns dos setores mais combativos na mobilização da comunidade universitária contra a ascensão do fascismo. Desde a luta contra a chamada PEC da morte em 2016, passando pela mobilização antifascista iniciada durante o processo eleitoral, as universidades públicas brasileiras se tornaram importantes focos de organização popular contra as ações direitistas que visam a censurar, coagir, perseguir e criminalizar aqueles que pensam e agem criticamente.
5. Centro de Campinas amanhece com faixas nas passarelas
Na quinta (29) o Comitê de luta contra o golpe de Campinas realizou atividades de panfletagem e confecção de faixas com a palavra de ordem Fora Bolsonaro. As faixas foram afixadas em passarelas de pedestres sobre avenidas de grande fluxo na região central da cidade. O Comitê de Campinas é um dos mais antigos e ativos do país! Junte-se a ele!
6. Santa Catarina tem ações na UFSC e em várias cidades
Na terça (27) o Comitê de Luta contra o Golpe da UFSC organizou colagem de cartazes, complementada na sexta (30) por panfletagem no Restaurante Universitário. Assim como a USP, a UFSC tem se destacado pela mobilização dos estudantes no combate ao fascismo que grassa nos bancos da universidade, sob o manto do apartidarismo. Em Santa Catarina também foram realizadas panfletagens e colagens de cartazes na Universidade do Estado (Udesc), em Porto Belo e em Blumenau – no teatro Carlos Gomes.
7. Em Belo Horizonte, panfletagem no Colégio Estadual
Na capital mineira foi realizada na sexta (30) colagem de cartazes na região central e panfletagem em frente ao Colégio Estadual Milton Campos, tradicional foco de resistência estudantil onde estudou, por exemplo, Dilma Rousseff na década de 1960. A ação junto a alunos, professores e servidores da rede de ensino pública é fundamental para levantar a mobilização popular junto aos setores mais diretamente atacados por políticas fascistas como o movimento Escola sem Partido, destinados a reprimir a liberdade de expressão atacando-a onde ela constitui a base das atividades: instituições de ensino, de arte e órgãos de imprensa.