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Desmobilização estudantil

UNE chama dia de mobilização, mas fica em casa

UNE organiza atividades mal convocadas, de forma a conter a mobilização.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) convocou para hoje, quinta-feira, dia 25/02, atos presenciais e virtuais, em todo País, contra os cortes na Educação, em defesa da vacina e pelo fora Bolsonaro. Contudo, é preciso denunciar aqui esta farsesca mobilização como mais uma encenação da burocracia estudantil, de forma a aparentar alguma combatividade, mas ativamente organizar atos murchos e inofensivos fadados à desmobilização.

Em sua conta oficial no sítio Twitter, a UNE postou ontem (23) mais um chamado nacional para o dia 25 de janeiro. Qualquer partido, organização ou movimento político de esquerda tem noção que a chamada de mobilizações  requerem meios ativos de agitação e propaganda, não só postagens em redes sociais.

Chamadas em salas de aula, mobilização de centros acadêmicos, panfletos, militantes na rua, divulgação nos meios de comunicação de esquerda, assim como antecedência nos chamados de modo a alcançar mais pessoas e organizar de fato as instituições participantes. Uma mobilização de esquerda deve mobilizar o povo, que é numeroso no momento se encontra desorganizado, e o caso dos estudantes não é diferente.

Os chamados propositalmente mal feitos não são de agora. No ano passado a UNE convocou atos igualmente desorganizados, no caso do Rio de Janeiro, por exemplo, o ato chamado era na Avenida Brasil, uma avenida gigantesca sem especificações de onde ocorreria. Na ocasião o comitê estudantil do Rio de Janeiro organizou o ato.

A chamada puramente virtual evidencia a intenção da UNE que o ato presencial/virtual será apenas virtual, ou seja nulo de relevância política, com talvez uma meia dúzia de pessoas, em alguns cantos do país, para postar uma foto em redes sociais.

Não é preciso procurar muito para se entender o motivo de a burocracia estudantil não investir reais esforços na mobilização. A UNE é dominada há vários anos já pelo PCdoB (Partido Comunista do Brasil), que ocupa a maior parte dos cargos dentro da organização.

Esse fenômeno sempre foi produto de pouca ou nenhuma mobilização relevante por parte da UNE, mas atualmente há fator de que o PCdoB é o maior defensor da frente ampla no Brasil.

A frente que procura aliança com os partidos de direita que puseram Jair Bolsonaro no poder supostamente para lutar contra o próprio Bolsonaro, ou seja, nada de atos de rua, greves ou combates diretos, apenas alianças parlamentares que sequer trazem algum fruto à esquerda.

A realização de atos de rua é um fator de natural radicalização da luta política, especialmente em um momento de polarização como o atual em que agressões foram trocadas nas ruas entre esquerda e direita. Ao induzir atos virtuais e não convocados, o PCdoB trabalha no sentido de estrangular a radicalização, pois neutraliza as mobilizações.

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