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Violência contra a mulher

Sem política contra vírus, Bolsonaro expõe mulheres à opressão do lar

Confinadas em casa, as mulheres estão mais expostas à violência doméstica nesse período de crise do coronavírus

Com a atual crise causada pela pandemia do coronavírus, a principal medida para conter a contaminação é ficar em casa, já que o sistema de saúde sucateado pelos golpistas não tem condições de atender à população. O que para alguns pode ser uma solução simples, para outros pode representar um problema tão grande quanto o contágio pelo vírus. É o caso de mulheres que sofrem com violência doméstica.

Dados de organizações não governamentais na China mostram que as denúncias de agressão às mulheres no ambiente familiar aumentou três vezes durante o período de confinamento. A experiência dos chineses deve servir como alerta para os governos de outros países onde a crise vem avançando.

Para especialistas e profissionais que atuam na defesa das mulheres, os casos de violência doméstica são mais numerosos em finais de semana. Isso se deve à convivência familiar que aumenta nesses momentos. Soma-se a isso, o fato das pessoas estarem mais ansiosas e estressadas diante da crise e do isolamento social.

Diante dessa situação, cabe ao poder público oferecer a atenção e o acolhimento que essas mulheres precisam. Países como Portugal se preparam para enfrentar o problema com a abertura de vagas em abrigos para vítimas de violência doméstica.

Já no Brasil, o governo fascista de Jair Bolsonaro vem atacando as mulheres de todas as formas, por exemplo, esvaziando o programa Casa da Mulher Brasileira. A iniciativa do governo Dilma foi criada para apoiar a construção e manutenção de unidades de atendimento às mulheres vítimas de violência. Além de alojamento, as casas ofereceriam apoio psicológico, jurídico, interação de crianças, transporte, treinamento e capacitação para obtenção de emprego e renda própria, tendo sempre em vista a emancipação econômica e a libertação de ambientes violentos.

De uma maneira geral, a fim de tratar o problema desde a raiz é necessário que haja investimento na saúde pública, em primeiro lugar. Para isso, há de se exigir a imediata revogação da Emenda Constitucional 95 que congelou os investimentos públicos, causando um prejuízo para o Sistema Único de Saúde que já passa dos R$ 20 bilhões, segundo o Conselho Nacional de Saúde.

A curto prazo, para resolver o problema da violência doméstica, o governo deve investir na abertura de mais vagas nos abrigos para mulheres.

Contudo, não há como esperar que nenhuma dessas medidas sejam tomadas pelo atual governo. Bolsonaro já se mostrou não apenas irresponsável com a população, como ignora o tamanho do estrago que a crise do coronavírus pode causar no Brasil. Por um tratamento adequado para a população nesse momento, a melhor saída é a derrubada desse governo e de todos os golpistas ajudaram a colocá-lo no poder.

Quanto à questão da violência doméstica, a única solução possível para o problema, a longo prazo, é ampliar os direitos das mulheres e promover a igualdade de gênero. O que só será possível definitivamente num governo dos trabalhadores.

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