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Carlos Augusto

Candidato do PCO denuncia que foi vítima de ataque da PM

Diário Causa Operária entrevista candidato do PCO a deputado estadual por São Paulo

Em mais um episódio da série de entrevistas relativas às eleições de 2022, o Diário Causa Operária entrevista Carlos Augusto, candidato a Deputado Estadual por São Paulo pelo Partido da Causa Operária (PCO).  Com 63 anos, sempre militante comunista e agora candidato a deputado estadual pelo autêntico partido revolucionário, o PCO. Queremos todo o poder aos conselhos populares de empresas, bairros e escolas. Por uma verdadeira democracia, não essa farsa que a burguesia procura vender e que não é real ─ reivindica o candidato operário.

Leia a entrevista a seguir:

Diário da Causa Operária:  Como tem sido sua atuação na militância revolucionária?

Carlos Augusto: Comecei a militância comunista ainda jovem na década de 80 durante uns 10 anos. Me desliguei do antigo partido, mas continuei participando de atos, movimentos sociais, greves e piquetes nos sindicatos que representavam a categoria nas empresas que trabalhei. Por não identificar outro partido que estivesse de acordo com meu aprendizado político fiquei sem atuar em partidos até encontrar o PCO por volta de 2013, quando passei a seguir o partido e assim me filiei e hoje estou candidato, ajudando a construir o verdadeiro partido revolucionário.

Diário da Causa Operária: Qual a diferença da sua candidatura e das candidaturas do PCO para as outras, tanto da direita como da esquerda?

Carlos Augusto: As candidaturas do PCO são de formato que nunca presenciei na vida. E elas são absolutamente fiéis aos ensinamentos do marxismo. É a forma mais democrática possível dentro do capitalismo, sistema que queremos derrubar o quanto antes, para benefício dos trabalhadores. As outras candidaturas tanto da direita como da esquerda privilegiam a candidatura das pessoas desvinculadas da ideologia do partido e ainda se colocam como administradores do estado burguês. Isso não nos interessa. No PCO é diferente, a candidatura é do partido e é através de lista de candidatos. Nesse sistema pega-se os votos do partido e distribui primeiro para o candidato no primeiro lugar da lista e o restante para o segundo até completar as vagas conseguidas com a votação. Muito democrático isso. Todos os candidatos não falam em nome próprio e sim do partido, do seu programa. Pedimos o voto para o partido. Nas entrevistas e debates propomos a revolução e convocamos o povo, os trabalhadores a se unir nessa luta. A se organizar em comitês de bairro, de escola e de trabalho para então reivindicar as propostas dos comitês nas ruas, nas instituições do estado, nos sindicatos, nas empresas, onde for para assim avançar na luta pelos direitos que o povo organizado quer ver acontecer.

Diário da Causa Operária: Por que o PCO apoia Lula para presidente mas não Alckmin para vice?

Carlos Augusto: Nas eleições estamos defendendo o voto em Lula mas rejeitamos o vice Alckmin, porque o Lula é preferido pela maioria significativa do povo e é de origem da classe trabalhadora, um autêntico trabalhador, enquanto que o Alckmin é o representante puro sangue do imperialismo. Foi governador de São Paulo por vários mandatos e conhecido por forte repressão policial nas greves, movimentos sociais combativos de estudantes, professores e na periferia onde a PM comete chacinas constantes. São Paulo é um estado onde a violência policial é das mais letais no Brasil. Eu mesmo mais de uma vez fui vítima deles até em colagens de cartazes nas ruas. E com certeza o povo não gosta dele.

Diário da Causa Operária: Quais são os principais pontos do programa do PCO?

Carlos Augusto: O programa eleitoral do partido reflete o próprio programa do partido, a pauta de reivindicações é a mesma que é divulgada em todos os atos no dia a dia. Por exemplo, lutamos pela redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais sem redução do salário para combater o desemprego, pelo reajuste do salário mínimo em 100% para o trabalhador e sua família poderem se alimentar adequadamente e ainda compensar as perdas salariais já sofridas e a inflação. Lutamos pelo fim das privatizações e revogação das já ocorridas como a CSN, Vale, Petrobras, Eletrobras, etc.. Pelo fim do STF e eleição direta de todo o judiciário. Revogação das reformas trabalhistas e previdenciárias. Pela reforma agrária e o confisco do latifúndio, dando terra para quem trabalha nela. Estatizar todos os bancos. Por saúde e educação pública e gratuita para toda a população. Por nenhuma interferência estrangeira na Amazônia e no território nacional. E principalmente por nenhuma censura ou restrição à liberdade de expressão, ela deve ser ampla, geral e irrestrita. O poder precisa ser atribuído aos trabalhadores, que organizados em conselhos populares elaboram o programa que eles acham adequado às suas necessidades com a colaboração e assistência do partido, e se organizam para a luta para pôr em prática esse programa, nas ruas e enfrentando o estado burguês até o colocar abaixo, sem dó nem piedade.

Tebet foi responsável pelo massacre dos índios em Dourados - Reunião de Pauta nº 1.036 - 30/08/22

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