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Roberto França

Militante do Partido da Causa Operária. Professor de Geografia da Unila. Redator e colunista do Diário Causa Operária e membro do Blog Internacionalismo.

Povo eleito para a Ditadura

Israel: ditadura aberta contra judeus e árabes

O povo que foi eleito para governar deixou a religião de lado, para organizar a ditadura mundial a partir da limpeza étnica

Chorume é um líquido que resulta da decomposição de matérias orgânicas. Trata-se de um elemento fétido, resultado de diversas combinações de materiais percolados, lixiviados. Metaforicamente Israel é o mesmo, um Estado apodrecido, nauseante pelo odor de morte e da combinação de tudo que há de mais podre no imperialismo.

Vamos apresentar três fatos que ocorreram recentemente, que explicam porque Israel é o chorume do imperialismo, que se enquadram em três princípios elementares do sionismo: o Apartheid; o Genocídio e a Ditadura, o ápice dos desejos de Hezrl, o ideólogo dessa distorção da humanidade, que é o regime sionista.

Durante a segunda Cruzada, Mounkidh, um cronista sírio escreveu sobre os pré-sionistas (cruzados judaico-cristãos, templários entre outros):

“Glorioso seja Alá, o criador e autor de todas as coisas! Qualquer um que tenha tido conhecimento do que diz respeito aos franj (Cruzados ou pré-sionistas) apenas pode glorificar e santificar Alá, o Todo-Poderoso, pois neles se veem animais que são superiores em coragem e fervor para lutar, e em nada mais, assim como bestas são superiores em força e agressividade”. (Osama Ibn Mounkidh)

Israel é a materialização de todo o desejo daqueles que se consideram o “povo eleito”, alcunha que além de demonstração de arrogância e de imperialismo, sendo claramente um ‘sacerdócio’ político. Trata-se de um Estado que não se emancipou da religião judaica, pois não é conveniente ao poder, já que o “povo eleito” precisa de escudos como “holocausto”, “antissemitismo” e defesa contra a “jihad”. Vejamos Marx:

“A questão da relação entre emancipação política e religião torna-se para nós o problema da relação entre emancipação política e emancipação humana. Criticamos as imperfeições religiosas do Estado político por meio da crítica do Estado político na sua construção secular, sem prestar atenção às suas deficiências religiosas. Exprimimos em termos humanos a contradição entre o Estado e uma religião determinada, por exemplo o judaísmo, revelando a contradição entre o Estado e elementos seculares particulares, entre o Estado e a religião em geral, entre o Estado e os seus pressupostos gerais

Israel controlou a Palestina e produz um holocausto prolongado contra os árabes

Numa aliança das mais grotescas, Israel formou o consenso em torno de uma frente amplíssima que levou o “fraco”, na visão do imperialismo, Naftali Bennett à Primeiro-Ministro ao governo e, rapidamente, à renúncia.

Na visão do imperialismo, Bennet permitiu pressão árabe junto ao governo. Quem poderá ocupar o cargo é o ministro das Relações Exteriores Yair Lapid, homem forte que tem levado adiante as relações com os Estados Unidos, e um dos maiores aliados do regime dos batalhões nazistas, o também Estado artificial da Ucrânia. Na visão de Kiryat HaMemshala/Knesset/Washington, Bennett não tem tido força suficiente para aplicar as duas demandas internas: Apartheid e Genocídio.

Antes de entregar o cargo de Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu promoveu a maior ofensiva Faixa de Gaza, de maio de 2021, o bloco dominante de extrema-direita da colônia dos EUA, visava justificar sua permanência com a maior ofensiva genocida desde 2014. Em meio à acusações de corrupção, e com o fortalecimento do Hamas durante a jornada, Netanyahu não resistiu à política de frente ampla.

A ofensiva contra os árabes em 2021 durante o Ramadã demarcou uma nova fase do Apartheid, pois foi recebida pelo império como a última etapa da limpeza étnica. A brutalidade com que Israel atacou a Faixa de Gaza, ao mesmo tempo revelou a força das forças de oposição à Israel, como o Hamas. Contudo, mais um ato discricionário, para além de suas fronteiras formais, congressistas da Bancada de Abraão visa orquestrar a criação do “Ato de Dissuasão das Forças Inimigas e Habilitação de Defesas Nacionais“, que a expensas de se prevenir das forças de oposição no Oriente Médio, está organizando o maior aparato militar jamais visto na região.

Patrola genocida e limpeza étnica

A tentativa de eliminação do povo árabe com a ajuda de títeres

Forças internas do Hamas, o Hezbollah e, principalmente o Irã, que deixou claro que fornecerá uma resposta adequada às agressões israelenses e afirmou que a segurança de seus cidadãos é uma linha vermelha para o governo: “A linha vermelha da República Islâmica é a segurança de seus cidadãos e, para alcançar esse objetivo, o Irã tomará todas as medidas retaliatórias necessárias para responder às ações hostis do regime sionista”, disse o porta-voz persa Ali Bahadori Yahromi, na segunda-feira, 20.

Yahromi ressaltou que a natureza do regime de apartheid e ilegítimo de Tel Aviv está enraizada no terrorismo, na crueldade e na violação dos direitos de outros países. A rivalidade contra o chorume sionista se aprofundou também, por conta de um ataque terrorista na capital iraniana, Teerã, onde Hasan Sayad Jodayi, coronel da Força Quds, do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC), foi morto, em 22 de maio. Os autores do ataque, dois homens armados em uma motocicleta, fugiram. Sabe-se que estavam a mando de Israel, conforme informações da VEVAK.

Neste contexto, o presidente iraniano, Seyed Ebrahim Raisi, prometeu a vingança “definitiva” pelo sangue derramado de Jodayi e garantiu que a arrogância mundial está envolvida neste assassinato. Da mesma forma, o major-general Hosein Salami, comandante-em-chefe do IRGC do Irã, prometeu que o Corpo de Guardiões dará uma “resposta dura” aos envolvidos nesse crime e fará com que “os adversários” do país “se arrependam”. “Nenhum ato maligno do inimigo ficará sem resposta e congelaremos o inimigo em seus desejos”, advertiu.

As condições criadas a partir de 2021 impõe ao próprio povo, a dissolução rápida do parlamento e a imposição de um governo forte por tempo indeterminado. Essas são as condições mais favoráveis com que os sionistas gostam de realizar o grande jogo do “povo eleito”. Todas as condições de apropriação de território com violência, torturas, utilizando-se da religião para organizar um Estado artificial, em pleno Oriente Médio, é a materialização dos propósitos do imperialismo na escala de Israel, território sem paralelo no mundo, dadas as condições de sua formação social, constituída por uma casta entre os judeus, que pretende se escudar em passado recente para impor toda sua cultura, ideologia e modo de vida, por intermédio de sua imprensa planetária.

Como revolver terra com chorume? Transformando em composteira?

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