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29 de maio

Volta às ruas: confira como foram os atos pelo País

Mobilização consagrou vitória muito importante dos trabalhadores

O dia de ontem (29) marcou uma vitória espetacular da mobilização revolucionária dos trabalhadores sobre a paralisa reacionária em que o conjunto das direções da esquerda nacional estava imerso. Em mais de 170 cidades, o povo saiu às ruas e deu o recado: ou o governo aparece com vacina, auxílio e emprego para todos ou o País vai pegar fogo. Foram mais dezenas de milhares de companheiros marchando somente no ato de São Paulo, ocupando várias quadras da Avenida Paulista, o que enterrou de uma vez por todas a política do “fique em casa”.

Os atos, em todos os estados, foram muito grandes, com muita gente. A mobilização popular, diante da crise sanitária, econômica e social extremamente aguda, estava reprimida: bastou a esquerda se unificar em torno da convocação de um dia de mobilização que as manifestações explodiram. A tendência à mobilização já havia sido demonstrada no ato de primeiro de maio organizado pelo PCO e pelos comitês de luta; agora, essa tendência se materializou em um mar de gente. E que tem tudo para crescer. Se tem uma lição que a esquerda deve tomar dos atos de ontem é que o “fique em casa” foi um erro: é hora de permanecer nas ruas.

Os atos foram importantes, inclusive, para que o povo brasileiro voltasse a confiar em suas próprias forças. O povo brasileiro mostrou que é tão capaz de sair às ruas quanto os camaradas do Chile, da Bolívia, da Colômbia e da Palestina. Cabe às organizações estabelecer um plano de longo alcance para trazer cada vez mais pessoas para as ruas e transformar a vida da burguesia em um inferno. À luta, companheiros, pela quebra das patentes, pela vacinação imediata, por um auxílio emergencial digno, por um salário mínimo vital, contra as privatizações, pela redução da jornada de trabalho e pela derrubada do governo!

Veja abaixo como foram os atos nas capitais:

Região Sul

Porto Alegre

Na capital gaúcha, milhares de pessoas foram até o Centro protestar contra o governo Bolsonaro. A concentração tomou conta do Paço Municipal, do Largo Glênio Peres e de toda a avenida Borges de Medeiros, até as proximidades de avenida Salgado Filho. Os organizadores estimaram o público em 30 mil pessoas.

Curitiba

Em Curitiba, a manifestação teve início às 15h na Praça Santos Andrade, no centro da cidade. O ato saiu em passeata até a Praça Osório/Boca Maldita. Segundo o jornal Brasil de Fato, 7 mil pessoas teriam participado do ato.

Florianópolis

Na capital de Santa Catarina, pelo menos 10 mil pessoas, de acordo com os organizadores, estiveram presentes. A concentração começou às 10h, no Largo da Alfândega.

Região Sudeste

São Paulo

Na maior cidade do País, e também a mais atingida pela pandemia, 80 mil pessoas, segundo os organizadores, compareceram ao ato pro vacina, emprego e auxílio emergencial. Centenas de pessoas marcharam no bloco organizado pelo PCO e conduzido pelo batuque da Bateria Zumbi dos Palmares ao longo da Avenida Paulista.

O ato foi muito combativo e foi marcado por muitos discursos de dirigentes da esquerda que falavam da necessidade de “furar a bolha” do “fique em casa”.

O companheiro Antônio Carlos, representando a direção do Partido da Causa Operária, iniciou seu discurso ressaltando que mais de cem mil pessoas saíram às ruas em todo o País e seguiu:

“Nós estamos deixando para trás a recomendação estúpida da direita, que era para a gente “ficar em casa”. Ficar em casa só na hora de protestar, porque os metroviários estão na rua trabalhando. Os companheiros dos Correios estão na rua trabalhando. Os metalúrgicos, os companheiros da construção civil! Essa conversa fiada de “ficar em casa”, que só valeu para a classe média, que só valeu, inclusive, para setores da esquerda que se acovardaram e aceitaram essa política. Nós não podemos mais sair das ruas! Nós não podemos esperar 2022 coisíssima nenhuma, nós queremos derrubar o governo Bolsonaro para já!”.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, milhares de pessoas se concentraram desde cedo na Candelária. Um grupo se concentrou na estátua do Zumbi de Palmares, na Praça Mauá e veio marchando pela Avenida Presidente Vargas até o local do ato. Uma das coisas que chamou a atenção no ato foi o boneco inflável do presidente ilegítimo Jair Bolsonaro.

Vitória

Vitória tem protesto contra Bolsonaro e a favor da vacina | Espírito Santo  | G1

Em Vitória, o ato ocorreu no estacionamento da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Por volta das 17 horas, os manifestantes saíram do local rumo ao Centro da cidade.

Belo Horizonte

Na cidade de Belo Horizonte, os manifestantes se concentraram a partir das 10h na Praça da Liberdade, no bairro Funcionários, desceram a avenida João Pinheiro, passaram pela avenida Augusto de Lima e saíram caminhando em direção à Praça Sete. Os organizadores estimam que pelo menos30 mil pessoas acompanharam o ato.

Região Centro-Oeste

Campo Grande

Um grupo de 300 pessoas, segundo os organizadores, protestou na capital sul-mato-grossense contra o governo Bolsonaro.  A manifestação se deu na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Cuiabá

Multidão toma as ruas de Cuiabá em protesto contra Bolsonaro; VEJA FOTOS E  VÍDEOS | Estadão MT

Durante a tarde deste sábado, centenas de manifestantes marcaram presença na Praça Alencastro, no centro de Cuiabá.

Goiânia

Com quase 2 mil presentes, segundo seus organizadores, o ato em Goiânia contou com a participação de várias entidades do movimento popular. A manifestação teve início de manhã, com concentração na Praça Cívica.

Brasília

Manifestantes fazem ato contra Bolsonaro e a favor da vacina em Brasília |  Distrito Federal | G1

A capital federal, mais uma vez, se destacou como um dos locais que mais atraiu manifestantes. Ao menos 20 mil pessoas, segundo os organizadores, teriam comparecido ao ato. Assim como em São Paulo, um dos destaques da manifestação foi a Bateria Zumbi dos Palmares, arrastando o bloco mais combativo do ato.

Região Nordeste

Veja aqui informações sobre os atos no Nordeste.

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