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Roberto França

Militante do Partido da Causa Operária. Professor de Geografia da Unila. Redator e colunista do Diário Causa Operária e membro do Blog Internacionalismo.

Cironel

Sim, Manoel, Ciro Gomes é Coronel – Parte 2

A farsa do PND de Ciro Gomes

Porque nós, brasileiros, precisamos visceralmente discutir de forma
fraternal nossos problemas, usar a razão e considerar os fatos. Só isso nos fará sair da densa cortina de fumaça de ódio e personalismo que nos impede de reencontrar o caminho para a paz e a prosperidade.

A epígrafe aponta para um sujeito da imprensa venal tipo GloboNews, em editoriais demagógicos na “democrata” Folha de S. Paulo, ou mesmo confundir com o Monge golpista e imperialista Dalai Lama ou menina Malala diante dos microfones da BBC. Mas, um traço inconfundível marca uma retórica persistente na política brasileira, que mistura palavras de efeito, falso moralismo e hipocrisia. Deste modo, conseguimos distinguir o “sujeito” encontrando uma palavra típica de um Coronel, o uso do vício de linguagem “visceralmente”, que é como Cironel faz sua política, com as vísceras. Isto é, com o fígado, considerada maior víscera do corpo humano.

Ciro Gomes é o maior embusteiro da política nacional.

Bolsonaro é mitomaníaco. Mitomaníaco é um mentiroso patológico.

Ciro Gomes não é um político convencional, é um embusteiro, cuja impostura manifesta-se no seu maior interesse, que é manter os privilégios de sua classe social. Hoje fez mais um ataque fascista, utilizando-se de uma de suas estratégias para manter sua classe social no poder, que é mirar sua metralhadora ao PT. Ciro afirmou que Lula conspirou contra Dilma, que imediatamente contestou.

A retórica virulenta, e o papel da mídia tradicional, ao longo dos anos, amenizou o termo “Coronel” para disfarçar os seus reais interesses. Intelectuais e movimentos sociais também contribuíram para disfarçar o uso do termo Coronel, assim como o fazem com o termo IMPERIALISMO.

Sem embargo, o embusteiro Ciro Gomes é um camaleão da política, ou seja, alguém que muda de cor conforme o ambiente político. Deste modo, o animal e sua natureza permanecem, mas muda de cor para se defender. No caso do embusteiro Coronel Ferreira Gomes, a mudança de cor serve para atender seus donos, sendo o maior de todos, o PSDB e seu padrinho Tasso Jereissati, a quem, provavelmente ainda deva muitos favores.

Considerando que a política coronelista é uma política de rede territorial, de agentes políticos dominantes de currais eleitorais, Ciro é um Coronel da periferia do sistema coronelista brasileiro (sim, é isso), ainda vigente, baseado no domínio territorial, troca de favores, carreamento do orçamento público personalizada ao Coronel local, com inaugurações, troca de favores e várias formas de “compra” de votos, não necessariamente por intermédio monetário.

Na Parte 1 deste artigo, demonstramos que Ciro Gomes veio do PDS (estertor da ARENA) e de lá não saiu. Entre vários fatos de sua vida pública que não elencaremos, por falta de espaço, os traços mais significativos é o antipetismo (PT como confederação de partidos de esquerda a partir dos anos 1980), o antissindicalismo (não incluir claramente os sindicatos em sua proposta “”trabalhista””) e as alterações constantes em partidos que vão do PPS, criado da costela do PSDB ao atual PDT, um partido que participou do golpe, por intermédio da maioria dos seus quadros, e assim como o PTB, já não representa o trabalhismo há muito tempo. Trata-se de uma estratégia política definida pelos seus donos na grande burguesia.

Nesta coluna de hoje demonstraremos as falhas e a inviabilidade do PND de Ciro Gomes como um projeto “de esquerda”, pois não é, e de transformação do país aos mais pobres e toda classe trabalhadora.

Ciro Gomes, em seu livro, “Projeto Nacional de Desenvolvimento: o dever da esperança”, parte da seguinte premissa:

O neoliberalismo nos trouxe até aqui. Mas não nos tirará daqui.
E como podemos ver agora, de repente o mundo inteiro recorre, novamente, ao keynesianismo.
A Europa pede um novo Plano Marshall.
Os EUA pedem um novo New Deal.
É claro que nós, no Brasil, temos que pedir um novo plano de recuperação como o de Vargas, em 1930.
BIDEN I CIRO I PND I Projeto Nacional Ciro Gomes. - YouTube
Ciro, o Biden brasileiro

O Coronel afirma que tem um projeto, mas diz que o neoliberalismo deve ser combatido com a teoria econômica chamada de “keynesianismo”, “Plano Marshall” e “New Deal”, que foram que instrumentos do imperialismo para socorrer o Centro do capitalismo (Europa, Estados Unidos e Japão) e maximizar a exploração na Periferia do sistema. Com a recuperação econômica do Centro e exploração da periferia, governos nacionalistas como de Vargas, especialmente no seu último mandato, foram alvos de operações de todo aparato subjacente ao “projeto keynesiano”, tais como a formação da CIA (1947), a formação do Estado genocida de Israel na Palestina, da OTAN (1949) e da instauração de uma nova ordem mundial que visava destruir os governos nacionalistas. 

Em suma, esse Trinômio “Keynesianismo” – “Plano Marshall” – “New Deal” não se coadunam com os interesses dos países periféricos, que passaram a ser explorados com auxílio de uma intelectualidade antimarxista, revisionista e nos casos “mais honestos”, alguns nacionalistas que trabalharam nas Comissões Econômicas das Nações Unidas para América Latina e Caribe (CEPAL), África (CEA) e Ásia e Pacífico (ESCAP). Ou seja, foi constituído todo um aparato institucional para controlar insurgências e revoluções na periferia do sistema capitalista em profunda crise, não só econômica, mas, de legitimidade geopolítica.

Foi no bojo de toda essa estrutura e superestrutura que golpes e intervenções foram realizados em todo o mundo, durante a segunda metade do século XX. Então, o projeto de desenvolvimento de Ciro começa com uma falha e importação de modelo catastrófico e anti-Varguista, o que demonstra, de início, que não há “projeto nacional”.

Ciro Gomes vai de todas as maneiras construir um texto que não seria digno do primeiro ano de faculdade, com tantos vícios de linguagem e tantos recortes, que inviabilizam compreender a História e desqualifica um futuro projeto.

Ciro Gomes, que se utiliza de suas relações com Washington, como demonstraremos na Parte 3 deste artigo, para circular palestras na alta roda da burguesia transnacional e, apropriando-se dos recursos advindos da própria política (ao mesmo tempo que a ataca). O autor do livro utiliza-se de palavras que caíram na boca dos blogueiros mais infames e youtubers mais desqualificados, tais como: política anticíclica; consenso entre economistas; impressão de dinheiro (sem lastro) entre outras palavras vazias de significado em um contexto econômico de retração econômica.

Em suma, Ciro Gomes desfila como um sofista moderno, sem sustentação moral para transitar na esquerda, onde desejaria figurar para confundir os mais incautos. Um sofista que transita entre um falso saber e a tentativa de desqualificação dos oponentes por insistência retórica, numa dialética “free style”, para usar um termo do país que Ciro ama tanto quanto Bolsonaro, que são os Estados Unidos, como alguém egresso de Harvard, uma universidade que passaram diversos picaretas e traidores da nação como Tábata Amaral e Sérgio Moro (pessoas que mal conseguem se expressar), além de ser berço da política identitária, que mistura empreendedorismo com autoajuda. De acordo com Coronel Ferreira Gomes:

Mas enquanto escrevo estas palavras, esse momento ainda não chegou. Ainda é tempo de pressionar para que nos unamos na defesa da vida de nosso povo e da sobrevivência de nossas empresas. Um livro é uma mensagem para a história, não para o presente. E eu gostaria de deixar aqui uma mensagem de esperança. A longo prazo, minha esperança é que essa pandemia ajude a maioria da humanidade a descobrir que já estávamos vivendo numa grande tragédia mais profunda: a da cultura do consumismo irracional misturada com o neoliberalismo criador da superdesigualdade. Nas últimas décadas, transitamos de um padrão de busca da felicidade no ambiente subjetivo, espiritual, como a busca da justiça social ou da fruição artística, para a busca da felicidade cada vez mais concentrada no ambiente do consumo. Para mim, isso explica grande parte do drama contemporâneo. Minha geração foi uma geração de insurgentes, que buscava a felicidade em bens espirituais, no domínio dos valores. No valor do sagrado também, mas igualmente no valor do prazer, do belo, da justiça, da compaixão. Acreditávamos que nossa felicidade seria encontrada na paixão, no romance, no amor, na música, queríamos o contato com o transcendente, com o saber, queríamos a revolução e um mundo melhor.

Consumo, por sinal, é um norte do projeto Ciro. Sua tara com essa palavra não passa de uma abstração. Mas, ao público de Ciro é uma senha para atacar a inclusão dos pobres no orçamento da União feita pelos governos do PT. Na visão de Karl Marx, desde os Gundrisse, passando pela Contribuição à Crítica da Economia Política, ao O Capital, o consumo seria o elemento próprio da produção geral. Mas, Ciro Gomes, como um burguês em si, condena moralmente o consumo das famílias e o consumo como a forma concreta de produção. O coronel dá uma guinada pós-moderna se apropriando de referenciais psicossociais atuais, dramas das classes médias e, no melhor estilo “Sociedade do Cansaço” faz seu apelo:

As novas gerações cresceram sob o imenso estresse do excesso de informações que vêm pelas redes sociais, pela mídia e pelo cinema, impregnadas de estímulos de consumo e propaganda. São massacradas, dia e noite, com imagens e símbolos que tentam seduzi-las para abandonar o mundo dos valores, em busca do mundo das coisas. Assim, nossas crianças e nossos jovens são empurrados para entrar numa espiral de consumo para a qual não têm recursos, e vão se tornando infelizes e desenvolvendo a crença de que são fracassados. Na minha opinião, a raiz mais profunda da violência em nossa sociedade é o contraste entre a miséria e a opulência, vinculado às excitações das demandas de consumo.

Sem dúvida aqui ele mistura os delírios de Byung-Chul Han, “filósofo” sul-coreano, professor em Berlim, com uma pitada de moralismo católico.

O papel do Coronel e a confissão

Não podemos adotar a impostura do “quanto pior melhor”, porque a vida dos brasileiros está terrivelmente sofrida e alguns danos a nosso país podem ser irreversíveis. Este livro, portanto, também cumpre o papel que tentei cumprir na campanha: quis me eleger por ideias e propostas, quero fazer oposição com ideias e propostas. Estarei pronto a apoiar medidas do governo que forem na direção do que consideramos bom para o Brasil, e a combater medidas que acreditamos que nos levarão a uma ruína ainda maior. E o critério da minha conduta nos próximos anos estará definido pelas ideias defendidas neste livro.

Ciro Gomes deixa claro que apoiará qualquer projeto que julgue que está condizente com o papel de vanguarda burguesa, que ele considera deva ter protagonismo, entre eles, apoiar propostas, assim como apoiou Aécio Neves em 2010. Como seu alvo preferencial é o Lula, eis aqui a profissão de fé de Ciro Gomes, ser o candidato da divisão política, para levar a cabo o projeto de uma burguesia supostamente nacionalista e “vanguardista”, o que não surgirá em um país onde os industriais já renunciaram ao protagonismo da indústria há muito tempo. Sendo assim, evidentemente que o projeto de “desenvolvimento” terá que vir dos trabalhadores em tomarem as fábricas, não confiar o delírio de que a burguesia industrial o fará.

Ciro, como bom oportunista, destila tintas a Deus e todos os políticos que seu passado no PDS combateu. Chega a afirmar uma amizade com Celso Furtado. Economista nacionalista que afirmou em 2003 que ajudaria Lula, não necessariamente o recém ministro da Integração de 2003. De acordo com o nacionalista Celso Furtado, a industrialização brasileira por substituição de importações é um projeto de longo prazo que envolve a capacidade do Estado em desenvolver infraestruturas e incentivar uma produção interna que passa por alocar maiores recursos em regiões carentes, algo oposto à política de Ciro Gomes nos seus 116 dias de Ministro da Fazenda de Itamar, como demonstraremos na Parte 3, na semana que vem.

Um pouco sobre essa questão: Ciro Gomes abriu as portas do país à produtos estrangeiros, onerando a indústria nacional e induzindo novas formas de consumo externo como nunca antes, nem mesmo no curto governo Collor, também privatista e neoliberal. Agora, Ciro Gomes foca seu projeto em retórica sem deixar claro como será o governo de transição. Se o Coronel ataca a “bolha de consumo” que ele mesmo ajudou a criar, como seria um governo Gomes? Da austeridade ou do novo Ruy Barbosa? Chega a ser caricato.

É preciso matar, de uma vez por todas, a ilusão de que seremos capazes de pagar a conta da justa aspiração de nosso povo de acessar um padrão de consumo moderno (eletroeletrônicos, química fina, meios diagnósticos médicos, informática e tudo mais de alto valor agregado) com soja, milho, minério de ferro bruto e petróleo bruto. Essa conta não fecha. Para consertar isso, há duas tarefas. Uma de médio e longo prazos e outra de prazo mais curto. A médio e longo prazos, celebrarmos uma política industrial e de comércio exterior explorando cadeias produtivas em que o Brasil tem potencial vantagem comparativa global: cadeia do petróleo, gás e bioenergia, complexo industrial da saúde, complexo industrial da defesa e complexo industrial do agronegócio.

O crossover retórico contempla reminiscências do tempo em que colaborou para a desindustrialização do país, tais como a ideia de “vantagens comparativas”, termo do imperialismo para designar trocas desiguais e uma suposta vontade de buscar industrialização com a ideia mais peculiar e antiga da indústria, descrita em um liberal como Adam Smith, em “A riqueza das Nações”, quando o escocês, “pai” da ciência econômica descreve a teoria do valor (evidentemente de modo conservador) e as relações entre indústrias na divisão do trabalho.

O livro que contém 239 páginas é uma verdadeira tortura psicológica, e poderíamos destrinchar toda ideologia burguesa contida nele, porém terminarei com algumas questões aberrantes para quem visa o desenvolvimento.

  • Não há projeto de relação com movimentos sociais e sindicais
  • Não há projeto de Soberania alimentar, evocando o velho termo “Brasil, celeiro do mundo”
  • O projeto não contempla a defesa dos serviços públicos, pois não há projeto para a administração pública, a não ser o aprofundamento da capitalização
  • Ciro utiliza o termo “neoliberalismo” de modo abstrato, o que vai colidir com sua “menina dos olhos”: o EMPREENDORISMO.

Empreendorismo é a palavra-chave para terceirização e “uberização”, o que fica nítido no seu laboratório, a cidade de Sobral. De acordo com Ciro Gomes:

A Fundação Lemann, através de técnicos da Fundação Cesgranrio, aplicou o Pisa para Escolas em dezesseis escolas públicas de Sobral. O desempenho delas foi maior que os resultados do Brasil, com sua rede pública e privada incluída, no Pisa. Houve uma escola que, inclusive, com nota 505,72, superou a nota média de países ricos e membros da OCDE como Austrália, França e Reino Unido.

Nesse sentido, há uma pré-disposição em entregar as universidades e centros de pesquisa a partir da ideologia do empreendedorismo. Não há projeto de ampliação objetiva para as universidades e educação popular. Observem:

6. Apoio público à inovação e ao empreendedorismo – Nem só de grandes projetos deve viver nosso desenvolvimento industrial. Hoje há nas escolas técnicas e universidades toda uma nova geração cheia de ideias inovadoras. No entanto, isso não se materializa em novos empreendimentos, porque de fato faltam os meios para a criação de um negócio.(grifos nossos)

O projeto nacional de desenvolvimento, que cita “ícones” do desenvolvimentismo como Darcy Ribeiro não tem a ver com a proposta original de educação do antigo PDT. A educação para Darcy Ribeiro não era mercadoria e um meio de abertura de negócio, mas uma forma de desenvolver capacidades humanas para mudar a nação, que para Ciro Gomes, não tem Brasil, sendo tudo importado:

Há um grande consenso de que as sociedades com mais alto nível de vida do mundo hoje estão na Escandinávia. Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia e Islândia; esses países vencem seguidamente todos os índices internacionais de desenvolvimento humano, felicidade e educação. Em 2019, no Relatório Mundial de Felicidade publicado pela ONU, a Finlândia, o menos rico dos países escandinavos (muito mais pobre do que os EUA), foi considerado o país mais feliz do mundo (e também está entre as primeiras posições do Pisa). A seguir vêm todos os outros países escandinavos, que obtiveram altos índices de expectativa de vida, saúde, renda, assistência social, liberdade, confiança e generosidade.

Aqui, Ciro Gomes faz sua aparição para a esquerda pequeno-burguesa, amante de países supostamente “sociais-democratas”, sem considerar as condições desses países em redutos de uma política imperialista, que sufoca e sacrifica os povos de toda América Latina, Caribe, África e grande parte do continente asiático, cujos índices forjados mediante formas de Estado que não passaram pelo sacrifício da colonização. 

Acabo este artigo sem falar do Jones Manoel… Mas, é direcionado à esquerda antipetista, que defende Ciro Gomes, em detrimento do povo e Ciro Gomes não é povo: É anti-povo e anti-popular como o próprio PND que é demagógico, caricato e sem condições de aprovação até mesmo como TCC, com todo respeito aos TCCs de nosso país.

A opinião dos colunistas não reflete, necessariamente, a posição deste diário.

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