Um militar estava no poder. Era um fantoche dos Estados Unidos.
O povo passava fome, sofria de desemprego e não sabia ler.
A oposição recusava-se a fazer qualquer coisa contra ele.
Pedia-se a ela apoiar um levante contra o governo.
Nem os “democratas”, nem os “comunistas” davam ouvidos a esses pedidos.
Não é hora, há que acumular forças, vamos retirá-lo pelas instituições, isso é um erro tático e estratégico, vocês são uns aventureiros ─ diziam.
Quem, finalmente, compôs as fileiras da luta contra a ditadura foram os jovens maltrapilhos e esfarrapados.
Fidel organizara 1.200 homens armados. Todos alheios aos partidos políticos, adaptados ao regime.
Desses, 163 participaram da ação: 135 no Quartel Moncada, em Santiago de Cuba, e 28 no Quartel Carlos Manuel de Céspedes, em Bayamo.
Os jovens valentes tomaram os quartéis de assalto em 26 de julho de 1953.
Iniciava-se a Revolução Cubana, abortada pela brutal repressão de Batista.
Ordenou o tirano assassinar dez revolucionários para cada soldado morto no ataque.
Na soma dos dois quartéis, apenas seis rebeldes haviam perecido em combate.
Cinquenta e cinco foram capturados, torturados e executados.
Fidel conseguiu escapar da morte.
Em seu julgamento, denunciou os crimes cometidos contra os insurgentes.
Sentenciado a 15 anos de prisão, profetizou e eternizou:
“Condena-me. Não importa. A história me absolverá.”
Apenas seis anos depois, a liberdade chegava ao povo cubano. Por Fidel e pelo Movimento 26 de Julho.
Hoje Cuba é o único país livre em toda a América Latina.
A história absolveu Fidel há muito tempo. Assim como todos aqueles que assaltaram o Moncada.
Que, contra o ceticismo dos covardes, mostraram que era possível.
Inspiraram gerações de revolucionários por todo o mundo.
E ainda são um exemplo a ser seguido.
Quando o imperialismo volta a acossar Cuba, recordemos os valentes:
Sempre 26!