A política do “fica Bolsonaro” é a política de Guilherme Boulos.
G1, em manchete dizia que “Manifestantes na tarde de domingo (7) reuniram-se em um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro, contra o racismo e o fascismo e a favor da democracia”. “Manifestantes distribuem flores para a polícia durante protesto contra Bolsonaro em São Paulo. O gesto aconteceu durante a manifestação em defesa da democracia, contra o racismo e o fascismo”, a imprensa golpista, em nova postagem sobre o ato do Largo da Batata. Eram os estudantes dos colégios Vera Cruz, Bandeirantes e Santa Cruz. “É um gesto que simboliza um momento de união, pra mostrar que a gente não está querendo fazer conflito e baderna, como estão querendo pintar”.
Nenhuma censura por parte de Boulos, pela distribuição de flores pelos alunos coxinhas dos privados colégios Vera Cruz, Bandeirantes e Santa Cruz para a milícia fascista bolsonarista. Flores para a Polícia Militar.
O discurso de Boulos, vai na mesma linha. Nada de dizer que o ato era por Fora Bolsonaro. “Viemos barrar a escalada fascista. Seremos uma muralha contra a marcha fascista do Bolsonaro”, dizia Boulos ao Jornal Brasil de Fato. Um discurso recauchutado dos discursos da direita de “colocar Bolsonaro na linha”.
Em análise de sábado, véspera dos atos de domingos, Rui Costa Pimenta, denunciava que até sexta-feira, dia 5 de junho, o senhor Guilherme Boulos não participara de nenhum ato de rua pelo Fora Bolsonaro. Após iniciativa das torcidas organizadas, aí sim. Boulos aproveitando-se do fato de a justiça do PSDB, de Doria, terem proibido o ato na Paulista, e rapidamente transferiu o ato para o Largo da Batata, Pinheiros, zona oeste de São Paulo.
O medo da Frente Povo sem Medo e o discurso de Confusão de Boulos
Por que o medo da Frente Povo Sem Medo e a fuga da Paulista?. Por que de ato público sem bandeira?. Ato público em que manifestantes distribuem flores para a Polícia Militar?.
Para que mesmo, serve um ato desses?
“Esta geração tem coragem. Não vai se acovardar”, demagogicamente discursava Boulos. Daí, por iniciativa de Boulos, essa geração que acompanha Boulos, que pretensamente não iria se acovardar, ao primeiro “bater pé”, da burguesia, Boulos à frente da geração que supostamente não se acovardaria, acovardou-se. Deixou caminho aberto para os fascistas ocuparem a Avenida Paulista. Partiram em disparada em direção ao Largo da Batata, na periferia de São Paulo. Isto, por que, são uma Frente de Povo Sem Medo.
Após o ato do Largo da Batata, em live, Guilherme Boulos agradecia quem o acompanhou, e falseava os acontecimentos, “hoje os fascistas perderam as ruas”, dizia. Tentava apagar o fato de que, por iniciativa dele os fascistas tiveram a avenida Paulista totalmente franqueada para ocupa-la, e não, como Boulos afirmava, que “fascistas teriam perdido as ruas”. Boulos com sua política, estendera tapete vermelho para os fascistas, a Paulista ocuparem, domingo, 7 de junho de 2020.
Mais adiante, Boulos advertia, “deixar o fascismo tomar conta das ruas é um precedente muito perigoso”. Uma verdade insofismável. Um precedente muito perigoso. Esqueceu-se Boulos no entanto, de praticar as advertências que ele Boulos faz aos outros, e Boulos não pratica. Boulos deixou os fascistas tomar conta da avenida Paulista. Boulos também não “ajoelhou no milho. Perdão Boulos não pediu, pelo “precedente muito perigoso” que ele, Boulos praticou. Boulos franqueou a avenida Paulista, sem qualquer resistência, para “os fascistas a Paulista ocupar”.
Barrar o fascismo ou derrotar o fascismo? Barrar Bolsonaro ou Fora Bolsonaro
O que dizer do discurso de Boulos de que ele seria uma “muralha para barrar a escalada fascista de Bolsonaro”?.
O Brasil inteiro, desde o carnaval de 2019, quer o Fora Bolsonaro. Contrariamente a isso, para conter a revolta popular, Boulos se presta a fazer a mesma política da direita, de tentar “colocar Bolsonaro na linha”. Com um discurso meio enviesado “barrar a escalada fascista de Bolsonaro”, mas com o mesmo sentido político, de “colocar o Bolsonaro na linha”. Nada de fora Bolsonaro. Quem não é a favor do fora Bolsonaro, é a favor do fica Bolsonaro.
Não é a toa que Boulos sente-se à vontade de assinar o manifesto amarelo Juntos, junto com FHC, junto com Luciano Huck, junto com os maiores picaretas, os malandros que deram o golpe, afastaram do governo o PT, prenderam Lula, e elegeram Bolsonaro. E agora esses todos juntos, querem tudo, menos o fora Bolsonaro, que no longo manifesto amarelo, nem em uma única vez, aparece a palavra de ordem Fora Bolsonaro.
Fernando Henrique Cardoso, Luciano Huck, Guilherme Boulos, todos Juntos pelo Fica Bolsonaro.