O petróleo é o maior motivação para as invasões militares imperialistas no mundo inteiro. Com o pré-sal, que coloca o Brasil entre as 5 maiores reservas do mundo, não tem sido diferente. As grandes petroleiras, encabeçadas pela Shell, não querem ter apenas um naco da exploração, mas o controle inteiro deste patrimônio. Estas negociações já foram reveladas pelo Wikileaks em 2010, muito antes do golpe mostrar se revelar.
Paulo Guedes, economista de Bolsonaro, é um conhecido financista que já sinalizou a disposição para acelerar as privatizações. A motivação da equipe de Bolsonaro está longe de ser nacionalista, e se alinha aos setores estrangeiros, que na década passada já se preocupavam com o crescente protagonismo do governo e de empresas brasileiras no cenário mundial.
A imprensa burguesa celebra estes acordos, anunciados como “investimentos”. Mas tratam-se de valores irrisórios comparados com os lucros que serão obtidos e transferidos para o exterior. O golpe já desativou refinarias brasileiras e os planos imperialistas para nosso país é que este seja um simples exportador de óleo cru, uma das tarefas sujas feitas pela Operação Lava-Jato.
Bolsonaro e sua equipe são tão nacionalistas quamto os patos da FIESP.