Dia após dia a burguesia golpista, vestida de patriota, aprofunda a política de terra arrasada sobre o Brasil. O anseio do grande capital para os próximos meses é dar continuidade ao pacote de maldades iniciados por Michel Temer. E os bolsonaristas são os delinquentes que, hoje, se prontificam para este trabalho sujo.
Seu economista, Paulo Guedes, cotado para o Ministério da Fazenda, já anunciou que pretende agudizar as privatizações, a começar pelo sistema Eletrobrás. Os golpistas, que contam com o avanço repressivo policial-militar e a investida imperialista sobre a América Latina, querem um governo ainda menos nacionalista do que Temer tem sido. A imprensa golpista dá o recado, pressionando pela venda das estatais e aplicação de reformas “mais radicais”, tarefa que confia a Guedes.
O economista tem, no currículo, formação pela Universidade de Chicago, berço do neoliberalismo, fundação do Instituto Millenium, do Banco Pactual, entre outros. É um agente do mercado financeiro, sem elos com o setor produtivo nacional. Foi convidado para lecionar na Universidade do Chile em plena ditadura de Pinochet. Que não se espere dele posições minimamente nacionalistas.