A direita começou uma campanha de terror nas escolas. Uma verdadeira “caça às bruxas” contra os professores, com a finalidade não somente de calar, mas, principalmente, de expulsar os professores de esquerda de todas as instituições de ensino.
Esse ataque contra os professores parte do projeto importado dos Estados Unidos, o Escola Sem Partido. Com a mentira de que as instituições de ensino são espaços de doutrinação ideológica da esquerda, a extrema-direita quer censurar e reprimir os docentes e estudantes para impor uma ditadura.
A perseguição tem aumentado após a eleição fraudulenta de Jair Bolsonaro. É uma intimidação feroz contra os professores. No entanto, engana-se quem pensa que a campanha é feita por uma massa de pais de alunos ou tenha apoio da população. Trata-se, como é típico dos fascistas, de grupos minoritários de elementos direitistas, com apoio de direções de escolas privadas.
Por sua vez, os professores são uma categoria grande e organizada. São uma das maiores categorias de trabalhadores do Brasil e a Apeoesp é um dos maiores sindicatos da América Latina. Nas instituições de ensino, os professores e estudantes representam a maioria do povo contra a ínfima minoria que são os fascistas que tentam os reprimir.
Diante disso, todos os sindicatos de professores do País devem organizar centrais de informação nas quais os docentes denunciem as perseguições que estão sofrendo. A corrente sindical Educadores em Luta, do Partido da Causa Operária (PCO), já iniciou a organização de um “disque solidário” através do número (11) 97244-6304. Ela foi seguida pelos companheiros da Apeoesp, que disponibilizou os números (11) 3350-6112, (11) 3350-6021 e (11) 3350-6214. O sindicato também criou o endereço de correio eletrônico presiden@apeoesp.org.br.
Esse é apenas o início da mobilização. Para combater e derrotar os ataques da extrema-direita, é preciso ir além. É preciso formar comitês de solidariedade e de luta em todos os sindicatos de professores e também nas próprias instituições de ensino, a fim de realizar um enfrentamento na prática, com mobilizações coletivas nas escolas para demonstrar o apoio aos professores e o repúdio à extrema-direita. E, assim, expulsar os fascistas de todos os estabelecimentos educativos, porque eles são os maiores inimigos da educação.