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Militares aumentam cada vez mais a repressão e torturas já são praticadas livremente

Da redação – Em agosto, oito pessoas, incluindo um adolescente, foram torturados brutalmente por militares no Rio de Janeiro. As denúncias vieram à tona há cerca de duas semanas e este diário deu pronto destaque a essa notícia.

No dia 20 de agosto, durante operação do Exército na Vila da Penha, zona norte da cidade, os homens foram pegos e enviados para a Vila Militar, na zona oeste, onde foram torturados, quatro deles com paus e cabos elétricos.

Segundo o jornal Extra, algumas torturas ocorreram ainda a caminho do quartel, no jipe que os militares usavam, com spray de pimenta e tasers.

Ainda de acordo com o periódico, as torturas dentro do quartel envolveram instrumentos como pedaços de madeira e fios elétricos para chicotadas, além de ameaças com saco plástico e cabo de vassoura. Os militares torturadores estavam sem farda e encapuzados, segundo as denúncias das vítimas. O objetivo da tortura, conforme apurações, seria a obtenção de informações sobre suspeitos de terem cometido crimes.

Em um primeiro momento, o Exército se recusou a apurar as denúncias. O Comando Militar do Leste, responsável pelas criminosas operações da intervenção militar no Rio de Janeiro, afirmara que “seria inadequada a instauração de um IPM [Inquérito Policial Militar] para investigar alegações que não apresentem suporte probatório mínimo de verossimilhança”, desconhecendo o crime dos militares. E completou, dizendo que as prisões ocorreram após “violento e demorado” enfrentamento com os militares e que “não houve ações que desrespeitassem a dignidade da pessoa humana”, demonstrando a intenção recorrente de encobrimento desse tipo de caso pelo alto escalão do Exército.

No entanto, depois voltou atrás por determinação judicial.

Outro caso envolvendo tortura de militares no Rio de Janeiro ocorreu também no final de outubro, quando, em Belford Roxo, 15 policiais militares do Batalhão de Choque torturaram quatro jovens dentro de um condomínio.

De acordo com a golpista Folha de S. Paulo, eles denunciaram que foram obrigados a tirar a roupa, receberam choques, socos e chutes. Também foram empalados com um cabo de vassoura com preservativo na ponta introduzido no ânus. Além disso, uma das vítimas teve o pênis queimado com uma “chapinha” de cabelo. Ainda segundo a denúncia, os PM’s roubaram objetivos e dinheiro das vítimas.

Esses são os militares, que estão preparando uma intervenção em escala nacional e utilizam a intervenção no Rio como um laboratório. A PM, braço policial militar, age da mesma forma. Por isso é preciso que os movimentos populares e o povo trabalhador se organizem contra a intervenção militar e pela dissolução da PM assassina.

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