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É assim que os militares agem: presos denunciam tortura em quartel no RJ

Da redação – Como já vem sendo amplamente denunciado por este Jornal, a intervenção militar no estado do Rio de Janeiro não possui nenhuma relação real com o chamado “combate ao crime organizado”, muito pelo contrário, a intervenção militar tem como objetivo promover um violento ataque contra a população pobre das favelas cariocas. E isso vem tomando contornos cada vez mais claros na medida em que os relatos sobre as ações arbitrárias e violentas do Exército e das polícias vem aparecendo.

A última denuncia a ganhar destaque é de os militares do Exército estão realizando sessões de tortura, nas quais agridem e violentam barbaramente indivíduos apreendidos durante as suas operações nas favelas. No dia 20 de agosto desse ano, durante uma operação do Exército no Complexo da Penha, sete adultos e um adolescente foram presos e foram submetidos à tortura por militares dentro da Vila Militar.

De acordo com o que foi relatado pelos militares os suspeitos teriam sido encontrados com armas e drogas e por isso foram conduzidos para a 1° Divisão do Exército. Todos os presos relataram ter sofrido agressões por parte dos militares após a prisão, e até o momento ao menos quatro relataram em depoimento que foram submetidos à tortura em uma “sala vermelha”, localizada dentro do quartel. Durante as sessões de tortura os militares agrediram os suspeitos com pedaços de pau e com fios elétricos utilizados como chicote, o que provocou sérias lesões nas vítimas.

De acordo com o depoimento das vítimas, as agressões tiveram inicio ainda durante a sua condução para a Vila Militar na manhã do dia 20 de agosto, sendo que eles teriam recebido inúmeros choque com armas de taser e teriam recebido jatos de spray de pimenta no rosto. Já na Vila militar as vítimas foram conduzidas individualmente para uma “sala vermelha” (uma sala identificada por ter a porta da cor vermelha) onde foram recebidos por quatro homens encapuzados e sem farda, que os submeteram à um interrogatório mediante tortura. Os militares ainda intimidaram as vítimas com ameças de sufocamento e empalamento tentando forçar confissões por parte dos presos.

De acordo com peritos que investigam o caso, as lesões atestadas nos presos condizem com os relatos e coincidem temporalmente com o período que passaram detidos no quartel. Já o Comando Militar do Leste, responsável pela operação, informou que não irá abrir nenhuma investigação sobre o ocorrido por não identifica “elementos que comprovem o ocorrido”, ou seja, ignorando todos os laudos e provas levantados até agora.

O que temos que ressaltar é que os militares vem realizando no país uma série de ações violentas coma intenção de submeter a população a um regime permanente de terror, sufocando qualquer tipo de revolta que a população possa realizar contra os ataques que vem sofrendo. O chamado “combate ao crime organizado” não passa de um pretexto farsesco para que os militares saim as ruas de todos o país e submetam a população trabalhadora à uma violência brutal. Além disso, tais operações do Exército tem funcionado como uma preparação para um “Golpe Militar” nacional, e é por isso que os militares tem saído as ruas para intimidar e controlar a população.

É preciso denunciar o avanço dos militares e o crescente controle que o Exército vem exercendo sobre a política e sobre o território nacional, mas também é preciso se organizar e criar comitês de luta contra o Golpe que tenham como palavra de ordem a luta contra o avanço dos militares e da extrema-direita. Abaixo o Golpe de Estado, Abaixo a intervenção militar no Rio.

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