"Científica"

“Científica” OMS abre a porteira para Bolsonaro matar o povo

O Organização Mundial de Saúde (OMS) inaugura um novo modelo de ciência, auxiliando Bolsonaro, o "pequeno estudo". Não é necessário provas, só o aval dos capitalistas.

Nessa semana, a OMS (Organização Mundial de Saúde) divulgou uma pequena nota, que eles chamam de “curto estudo”, a respeito do Coronavírus, que causou um ânimo para os capitalistas. A nota diz que os infectados assintomáticos têm pequenas chances de transmitir o vírus, segundo as palavras do órgão: “muito rara”, tal qual um pré-infecctado. Nas minúcias do “pequeno estudo”, confessam de que nada está confirmado.  

Na vanguarda da mitologia cientifica, a OMS lança mão desse artigo que é uma novidade no campo da ciência: um estudo convicto, mas sem provas. É muito fácil para o órgão imperialista fazer ciência, a despeito de uma longa tradição cientifica, com seus mais de 5000 anos, onde gerações e gerações passavam suas vidas buscando solucionar os problemas impostos pelas suas pesquisas, basta hoje opinar e dizer que é um “pequeno estudo”. 

Fica claro que não há nenhum “pequeno” nem “grande” estudo, a nota da OMS não passa de uma nota política. Muito bem direcionada para os setores imperialistas e os governos reacionários que estão desesperados para reabertura total da economia. E isso se mostra muito bem no governo ilegítimo de Bolsonaro. 

Assim que foi lançada a nota do “pequeno estudo” que não é estudo nenhum, Bolsonaro correu para dar suas congratulações à OMS, órgão que meses atrás ele chamava de “comunista” e “dirigida pelos chineses”. Esse alvoroço todo do governo e, consequentemente, dos capitalistas demonstram bem que esse artigo tem dono, e não é a ciência, mas a burguesia imperialista.  

O problema do isolamento causou um grande fervor nos capitalistas internacionais, já que paralisaria a economia nos países respectivos que adotassem essa política. Logo que surgiu a recomendação como forma secundária de impedir o avanço do vírus, foi aplicada parcialmente, quando a crise se aprofundava, era utilizado mais amplamente, se algum sinal fosse dado de que estava parcialmente contida a crise: estouravam-se os champagnes nos salões da burguesia e a população era novamente exposta ao vírus, obrigadas a trabalhar.  

Agora está aberta a porteira para Bolsonaro reabrir totalmente a economia do país, de ponta a ponta. E quem o fez não foi ele próprio, mas a OMS. Por isso a esquerda não se deve seguir cegamente o órgão ligado a ONU, exclusivamente a serviço do imperialismo mundial. É necessário um programa independente dos trabalhadores para a crise.  

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