Da redação – Chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, delegado Marcus Vinícius Braga, afirmou nesta quarta-feira (21) que a tendência é a polícia matar mais até dezembro deste ano.
Sobre as mortes, Braga afirmou:
“A tendência é subir até dezembro, porque as ações estão sendo feitas”.
No primeiro trimestre do ano, foram 434 pessoas mortas pela polícia – uma média de seis pessoas por dia. Trata-se do maior número desde 1998.
Ainda mais, sobre o caso do sequestro de um ônibus na ponte Rio-Niterói, em que o “bandido” portava uma arma de brinquedo e um isqueiro, e foi executado pela polícia, Braga reconhece que o assassinado tinha problemas mentais.
“Pela experiência que eu tenho, acredito que seja um surto psicótico. Já era uma pessoa com alguns problemas, isso foi falado pela família”.
Ainda sobre o caso do helicóptero que sobrevoou a Cidade de Deus, jogando granadas na população e atirando com metralhadoras sobre os moradores e escolas, Braga afirmou que isso é necessário, pois o helicóptero seria um “salvador de vidas”.
Além disso, procurou justificar a morte de seis jovens inocentes em cinco dias colocando a culpa, que é da Polícia, nos “bandidos”, assim como afirmou o governador fascista do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
Desta forma, fica claro que a polícia quer aumentar a repressão contra a população pobre. Tanto para Braga, quanto para Witzel, é preciso intensificar a política genocida da Polícia no Rio de Janeiro, que mata milhares de pessoas por ano.
Contra o genocídio promovido pela polícia, é preciso intensificar a luta contra o governo Bolsonaro, que é o principal causador desta política assassina.