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Após o golpe militar

Bolívia, princípio de guerra civil

Cada vez mais os enfrentamentos se tornam mais violentos entre os policiais armados e o povo que está reagindo contra os ataques dos golpistas.

Assim que foi dado o golpe militar na Bolívia, que levou à renúncia do presidente Evo Morales e de diversos políticos de seu partido – Movimento al Socialismo (MAS) -, os trabalhadores do país reagiram contra as agressões da direita. Em El Alto formou-se um foco de reação dos trabalhadores contra o golpe.

Por um lado, a direita tem promovido um verdadeiro massacre. Junto com a polícia, que é parte fundamental do golpe militar, os fascistas estão nas ruas vandalizando tudo o que vêem. Os principais alvos são os trabalhadores, que em sua maioria são indígenas, que têm reagido contra a ofensiva da direita.

A polícia está reprimindo profundamente as manifestações contra o golpe. Além disso, estão atacando os símbolos indígenas, principalmente a bandeira Wiphala, revelando o caráter fascista contra os trabalhadores do campo e da cidade que se reconhecem atrás deste símbolo.

Os fascistas por sua vez espancaram sindicalistas, humilharam políticos da esquerda, invadiram suas casas – como ocorreu com a própria casa de Evo Morales e sua irmã, além de outros governadores e ministros do governo; e assim por diante. O caráter fascista do golpe fica expresso, estão perseguindo todos aqueles que, de alguma forma, tem ligação com o movimento operário e popular.

O país vive um princípio de guerra civil. De um lado, os trabalhadores contra o golpe; do outro, os golpistas, fascistas, a polícia e os militares levando adiante uma política de repressão e massacre contra os trabalhadores.

Convulsão social

Segundo denúncias as cidades de La Paz, El Alto e Cochabamba estão vivendo dias de pânico. A guerra não para. Logo que Evo renunciou, bairros em El Alto foram tomados por trabalhadores que começaram a gritar contra o golpista Camacho – pedindo, literalmente, sua cabeça; além disso, um dos gritos mais populares que tomou conta do país foi “agora sim, guerra civil!” e “fuzil, metralha, El Alto não se cala!”, demonstrando a vontade dos trabalhadores de reagir contra os ataques da direita.

Além disso, os manifestantes contra o golpe chegaram a um ponto de enfrentamento total contra a polícia. A polícia, por sua vez, está reprimindo a altura as manifestações, atirando nos trabalhadores de forma brutal, ao ponto de terem machucado uma menina e matado dezenas de pessoas no país, até o momento.

Desta forma, os trabalhadores estão aumentando a ofensiva; começaram a reagir mais violentamente contra os ataques da polícia e dos fascistas.

Logo no dia seguinte do golpe, as federações de comitês de bairro chegaram a falar na formação de um polícia sindical-civil – uma espécie de polícia popular; em comitês de autodefesa e assim por diante. Os militares tiveram que ir às ruas para conter a reação contra o golpe.

A central única do país (COB) ameaçou os golpistas com uma greve geral.

Fato é que a luta está se acirrando. Cada vez mais os enfrentamentos se tornam mais violentos entre os policiais armados e o povo que está reagindo contra os ataques dos golpistas. A Bolívia está no princípio de uma guerra civil.

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