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Avança a ditadura na internet

Youtube censura canal por denunciar indústria farmacêutica

Ao denunciar o monopólio das empresas farmacêuticas, na produção e comercialização da vacina em todo mundo, o programa, Vanguardia Obrera foi boicotado de ir ao ar

Este Diário vem denunciando a censura por parte dos grandes monopólios de internet e das redes sociais como é o You Tube, Twitter, Facebook e outros, há tempos. Desta vez não foi um canal de extrema direita a ser banido da plataforma de vídeo do Google, o You Tube. O programa de Pod Casts do site de noticias Revolución Obrera, “Vanguardia Obrera” não foi permitido por essa empresa norte americana de comunicação de publicar um de seus programas feito no dia 9 de fevereiro com o seguinte titulo “La vacuna contra la Covid-19, un gran negocio capitalista” em que se denuncia o grande negócio das farmacêuticas dos países imperialistas com a vacina contra o coronavírus.

O programa que foi banido de ir ao ar, aponta para a farsa que vem se construindo pela imprensa imperialista de que há vacinas disponíveis para toda a população. E descontrói toda a manipulação e mentira por parte destes meios, de que as vacinas estariam prontas para ser distribuídas, testadas e eficazes e que os grandes empresários seriam pessoas “cientificas” e preocupadas com a humanidade. Outro ponto abordado pela Varnguardia Obrera é que há neste momento, uma compra massiva dos imunizantes contra o Covid-19 pelos países imperialistas, para se ter o absoluto controle do produto e de quem vai ser vacinado e quanto se deve pagar pelos insumos os países atrasados e oprimidos. O apresentador também denuncia que a compra das vacinas pelos presidentes capachos do imperialismo é um crime contra o povo, além de serem compradas em pequenas quantidades os preços estão claramente superfaturados.

Em relação a censura, o meio de comunicação de esquerda é categórico. “É evidente que os monopólios das redes sociais tentarão cada vez mais impedir publicações que prejudiquem a ordem estabelecida dos capitalistas. Portanto, devemos lutar para evitar a censura e penetrar em outras redes sociais de acesso livre. Da mesma forma, mais especialistas em segurança de computadores são necessários para ajudar a desenvolver os meios livres e independentes para aproximar o fim do sistema capitalista.” afirma o site Revolución Obrera.

A censura dos monopólios da internet é o tal do pau que dá em Chico já dando em Francisco. Conforme falamos em várias oportunidades, que defender a censura contra a direita, estaríamos dando lugar à censura contra a esquerda. Com a desculpa de “combater os extremos” as “fake news” o “negacionismo” nos meios de comunicação, defendida e apoiada pela direita e por setores da esquerda pequeno burguesa, o imperialismo se sente a vontade para banir, boicotar, tirar do ar, esconder, aquilo que não é de interesse da burguesia e dos grandes capitalistas – que são seus donos e patrocinadores – são aquelas informações que eles acreditam prejudicar seus negócios sejam eles comerciais – como é caso das farmacêuticas – ou políticos que são os canais da Venezuela, Irã, de Cuba e etc.

As alegações da plataforma americana para a censura de conteúdos que se contrapõe ao sistema criminoso do capitalismo, são sempre as mesmas, de que as informações contidas nos programas violam as regras da plataforma. O que isso significa isso realmente e quem controla esses ataques contra a liberdade de expressão nas redes sociais, ninguém sabe. Mas o que fica claro é a ditadura orquestrada por essas empresas capitalistas que se dizem “democráticos” e “defensores das liberdades” contra os direitos da população. A gigante Google assim como o You Tube são plataformas de propriedade capitalista que serve aos interesses de domínio geopolítico.

Apesar de ser o modus operandi da burguesia de tentar calar aqueles que se contrapõem ao aumento de seus lucros e seus objetivos políticos para defender o capitalismo. A questão da censura e a ditadura nas redes sociais ganhou bastante repercussão após o banimento do ex-presidente Donald Trump de praticamente todas as plataformas de redes sociais, o que abriu um grande debate em relação a liberdade de imprensa e de expressão. Após o caso de Trump, foi como se tivessem aberto a caixa de pandora, e a mascara dos monopólios da internet caiu; sendo assim saíram derrubando uma série de canais e site tanto de extrema direita quanto de esquerda ou que eles chamam de extrema esquerda. No caso do Trump é claro que sua perseguição se dá por conta de seu opositor nas eleições presidenciais, o Joe Biden, queridinho do imperialismo.

Em 20 de agosto do ano passado, o You Tube, bloqueou a conta da TV estatal venezuelana VTV que reproduzia o sinal de televisão ao vivo. A mensagem que aparece quando acessar o canal da Velezolana de Televisión (VTV) é a seguinte: “Esta conta foi cancelada por violar os termos de serviço”. O presidente Nicolás Maduro repudiou o ato de censura e afirmou, “Infelizmente temos sido vítimas da censura da plataforma do YouTube (…). É uma política de silenciamento que o autoproclamado mundo livre faz contra os países que os incomodam”.

Outra plataforma que tem trabalhado intensamente para bloquear opositores do imperialismo tem sido o Twitter. No dia 9 de janeiro de 2021, o líder iraniano, aiatolá Ali Khamenei, criticou no Twitter as vacinas dos EUA e do Reino Unido e teve seus posts censurados pela empresa de comunicação. Bloquear mensagens, de lideranças da Coreia do Norte, Rússia, China, Síria, Irã, Bielorrússia nas redes sociais é uma ação corriqueira do imperialismo contra seus inimigos políticos e tende a crescer sistematicamente. A campanha desferida pela imprensa imperialista junto aos gigantes conglomerados das redes sociais na internet, de boicotar e punir aqueles que atentam contra a “democracia” tem alvo certo. Alguns dias atrás, essa mesma plataforma, suspendeu várias contas venezuelanas ligadas ao governo de Nicolás Maduro, as suspensões atingiram perfis de ministérios, das Forças Armadas, como a do exército, da aeronáutica e da Guarda Nacional, e do Ministério do Petróleo.

Todos esses ataques, devem ser amplamente denunciados e dado nome do que eles realmente são, ataques fascistas e ditatoriais. Com o capitalismo em crise, esses monopólios imperialistas assumem a dianteira em relação a comunicação e a informação, cassando os direitos democráticos a liberdade de expressão e até mesmo os direitos individuais, e tem se tornado um verdadeiro pretexto para perseguição e repressão da classe oprimida. Esse bloqueios nas redes sociais tem se tornado verdadeiro crime, e sem sombra de dúvida os mais afetados serão a esquerda e os trabalhadores.

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