O Secretário estadual de Educação de São Paulo Rossieli Soares disse, nesta segunda-feira (4/1), que defende que o retorno às aulas presenciais no estado seja obrigatório para alunos e professores. Em meio a recorde de casos tanto no país quanto no estado, o governo ”científico” do estado de SP de João Doria (PSDB) quer impôr essa situação no momento em que São Paulo tem em torno de 100 óbitos todos os dias.
Secretario genocida dá previsão de 1 de fevereiro para retorno obrigatório
”Oconselho vai decidir se é obrigatória a presença do estudante. Essa regra também valerá para os municípios. A ideia é que agora nós tenhamos a obrigatoriedade do retorno. Mas, aquele que tiver um atestado falando que é parte do grupo de risco não precisará voltar”, explicou o secretário genocida do governo do PSDB.
De acordo com o capacho do Bolsodoria, os alunos e professores com atestados poderão continuar seguindo com as aulas remotas, ou seja, mesmo que você não corra o risco de morrer de coronavírus, você não terá aula de verdade, já que o ensino a distância, remoto ou qualquer nome que der se trata de uma fraude, uma aula de mentirinha. Os estudantes estão sob a cruz a e a espada.
Com previsão de retorno para o dia 1 de fevereiro, a rede estadual vai reabrir mesmo contra a vontade da maioria dos alunos, pais e professores, mostrando que não existe nenhuma democracia para os governos dos golpistas, como este Diário vem denunciando insistentemente.
Estatísticas podem ser fraudadas, números podem ser muito maiores
Nesse sentido, também vale ressaltar que não se devem confiar nas estatísticas e dados oficiais sobre os números do coronavirus, estatísticas facilmente fraudadas por governos genocidas dispostos a arriscar centenas de milhares de vidas, a exemplo da reabertura das escolas, para ”aquecer” a economia de novo, já que finalmente nunca se trata do ensino ou bem estar das pessoas e sim uma necessidade dos capitalistas.
Depois, caso os números de mortes continuem aumentando, é só botar a culpa no povo, mas não vão falar que foi com o estimulo deles mesmos, não dando nenhuma condição para a população, mas isso pouco importa.
Organizar um movimento de luta estudantil contra a volta as aulas
Finalmente, olhando a gravidade da situação em que o governo tucano está disposto a jogar a comunidade escolar à morte, é preciso organizar uma forte mobilização contra a política genocida de Doria , com grandes atos de ruas impulsionados pelos movimentos de professores, estudantes e funcionários de escolas e universidades, a comunidade escolar de conjunto, contra essa medida genocida que é a obrigatoriedade da volta as aulas no meio de um surto da epidemia de coronavírus.
Volta às aulas, apenas com vacina e com o fim da pandemia.