Da redação – O presidente fascista, Jair Bolsonaro (sem partido), voltou a agredir a imprensa nesta terça-feira (5), quando, por duas vezes, gritou aos jornalista “cala a boca!”, diante dos portões do Palácio do Alvorada.
Descontrolado, como de regra, o golpista apareceu com um papel em mãos, negando uma matéria da própria imprensa burguesa sobre as afirmações de Sergio Moro, que revelaram o interesse na troca do superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro. “Vai sair da superintendencia para ser diretor-executivo da PF. Eu não to trocando ele, isso é uma patifaria, cala a boca não perguntei nada, jornal patife e mentiroso, cala a boca! Se eu tivesse ingerência para a PF ele não iria para lá”, disse ele, após se reunir com apoiadores.
“Canalha é elogio para a Folha de S.Paulo”, afirmou aos berros, exatamente igual aos ditadores de 1964.
De acordo com Bolsonaro, “grande parte [da imprensa] só publica patifaria”. “Passem bem”, esbravejou mais uma vez antes de virar as costas e sair.
O capitão, manejado por generais no governo, vem interferindo à muito nas investigações, isso é claro. O fato de que o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Souza, trocou a chefia da superintendência do Rio de Janeiro, colocando Carlos Henrique Oliveira, atual comandante do estado, como diretor-executivo, número dois na hierarquia da PF (em nível nacional), demonstra toda uma articulação para controlar o máximo que puder.
Está claro, até para os mais inocentes, que as milícias do Rio de Janeiro, ligadas à família, assim como os assassinos de Marielle, vão continuar soltos e agindo com o aval da política fascistas do governo.
Segue o vídeo à seguir: