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Nicarágua versus imperialismo

Viciada é a eleição que a direita não pode ganhar

O Imperialismo ataca a Nicarágua tentando impor governo favorável a dominação estrangeira, como no Brasil, Bolívia, Equador, Paraguai, etc.

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, está sendo acusado de promover eleições viciadas. Os acusadores são os EUA, OEA (Organização dos Estados Americanos) e União Europeia, que dizem, através da imprensa imperialista, que o mandatário tem o controle do tribunal eleitoral  ao designar juízes leais a ele e assim impedindo que ocorram eleições justas e transparentes.

Matéria do jornal direitista El País declara que o presidente Daniel Ortega aprovou reforma eleitoral sob medida para ele se manter no poder, como autocrata. Que as reformas são uma rasteira na oposição, que encontra-se dividida e pretendia garantias mínimas nas eleições presidenciais em novembro, e que agora fica praticamente de fora da disputa.

Diz ainda que o líder Sandinista ordenou ao parlamento que nomeie juízes leais a ele no tribunal eleitoral, abrindo caminho para sua perpetuação no poder. Nas palavras do bispo Silvio Baez, recentemente transferido para o Vaticano, “ a ditadura na Nicarágua fecha todas as portas para uma saída democrática” e Ortega radicaliza-se e tenta impor outra dinastia como a dos Somoza, contra a qual lutou contra quando era guerrilheiro.

Os opositores esperavam um mínimo de abertura frente às pressões internacionais e ameaças de novas sanções e alegam não conseguir compor um bloco opositor pois há muitos aspirantes, inclusive Cristina, a filha da ex-presidente Violeta Chamorro, que derrotou Ortega nas eleições de 1990, num processo muito fiscalizado. Dizem que a ditadura demonstra sua vocação sem decência de oferecer eleições livres e transparentes.

A Administração do presidente Joe Biden manifestou preocupação com as “eleições viciadas”e exigiu mudança de rumo do Ortega. O eurodeputado espanhol José Ramón Bauzá disse que ao não ouvir as indicações da OEA e União Europeia as eleições serão fraudadas.

Tanto Washington como Bruxelas impuseram sanções a funcionários, à vice-presidenta e esposa de Ortega, aos filhos e operadores próximos.

A Casa Branca, a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a União Europeia exigiram que a Nicarágua fizesse reformas na legislação eleitoral. Em 21 de dezembro o Congresso aprovou as reformas e elas não agradaram o imperialismo.

Foram 70 votos a favor, 15 contra e 4 abstenções. Imediatamente a imprensa golpista e favorável ao imperialismo saiu detonando a lei aprovada pelo Congresso.

A polêmica lei de “Defesa dos Direitos do Povo à Independência, Soberania e Autodeterminação para a Paz” impede a candidatura de cidadãos que, entre outras acusações, “incitem a ingerência estrangeira” ou “demandem, exaltem ou aplaudam a imposição de sanções” contra o país.

O presidente do Parlamento, Gustavo Porras, justificou a nova lei. “Quem quiser falar mal sobre nossa Pátria, que concorra onde quiser, sobretudo nos exemplos de democracia que estamos vendo nestes tempos no Império (em referência aos Estados Unidos).

Todas as eleições onde o imperialismo, através dos seus comparsas nos diversos países, não conseguem ganhar, acusam imediatamente de fraudulentas, antidemocráticas, não transparentes e etc e aplicam golpes de estado. Só a que eles ganham é que são limpas.

Temos como exemplo as eleições no Brasil em 2018 que Lula (PT) não pode concorrer após o golpe de estado contra a presidenta Dilma (PT), na Bolívia após golpe de estado que destituiu o presidente Evo Morales e após revoltas populares fizeram novas eleições, mas impediram ele de concorrer. 

Esses são exemplos de eleições ganhas pelo imperialismo, na força e na bala. E não houve acusações de falta de transparência e liberdade de participação nessas eleições.

Quando o imperialismo é derrotado, faz pressão de todo lado, através da difamação e ameaças constantes pela imprensa toda a favor do imperialismo, promovem sanções econômicas e políticas contra o país e toda a sua população, como no caso da Venezuela e Cuba, para ficar apenas na América do Sul.

E como é de conhecimento público, a embaixada de Washington participa de todos os golpes de estado em vários países do planeta, e com o intuito de garantir seu domínio imperialista para garantir bons lucros e poder manter sua economia. O mundo é uma colônia dos países imperialistas, todos trabalham para o enriquecimento do império. É assim que as coisas são, por enquanto. Está chegando a hora de virada do jogo.

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