Na quarta-feira (23), um dia representativo para a nação Venezuela (61 anos do fim da ditadura de Marcos Pérez Jiménez), tanto os simpatizantes do governo de Nicolás Maduro quanto alguns setores da oposição saíram às ruas de Caracas, capital da Venezuela.
De acordo com informações dadas pelo Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o motivo que levou os simpatizantes de Maduro às ruas foi a defesa da soberania da Venezuela contra os frequentes ataques impulsionados pelos grupos de direita nacional e internacional.
Por outro lado, a direita também fez uma manifestação golpista para desestabilizar o governo. A mobilização da oposição, marcada pela presença de grupos violentos e pelo vandalismo, exigiu a saída imediata do presidente Maduro, seguindo as ordens que vem dos Estados Unidos.
Esta nova etapa golpista orquestrada pelos imperialistas na Venezuela pode ser notada nos acontecimentos dos últimos dias. Num deles, um grupo de militares da oposição formado por membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) fez uma tentativa frustrada de organizar uma insurreição em Caracas. A operação foi derrotada e 27 pessoas foram presas. Em outro, um grupo de direita saiu às ruas para realizar um protesto golpista por meio de uma manifestação violenta. Um grupo fascista incendiou a sede do centro cultural Robert Serra, um lugar de recreação pertencente à comunidade popular de La Pastora (Caracas), cujo nome é uma homenagem ao líder social e dirigente do PSUV assassinado pela extrema direita em 2014.
O vice-presidente dos EUA Mike Pence “em nome do presidente Donald Trump e do povo estadunidense” incitou a oposição Venezuelana a sair às ruas e começar “os passos de um governo de transição”. Esta fala de Pence evidencia uma nova tentativa golpista do imperialismo para derrubar Maduro.