Durante a invasão de um quartel no sul da Venezuela, armamentos foram roubados e um oficial morto neste último domingo, dia 22. O líder da operação fora um oficial desertor do exército venezuelano, que sob os interesses do imperialismo buscou sabotar um dos pontos de segurança das forças armadas.
De acordo com o ministro da comunicação venezuelana, Jorge Rodríguez, os real mandatário por de trás deste plano teria sido o governo golpista brasileiro, liderado pelo fascista Jair Bolsonaro, que cumpre uma das políticas mais entreguistas da história nacional, sendo um total capacho servindo unicamente os interesses do imperialismo, sobretudo o norte-americano.
Rodíguez também denuncia o plano como um todo, demonstrando a intenção de invadir dois quarteis para servir como base na tomada de outros pontos na capital, Caracas, e por todo país, um grande plano golpista financiado pelos EUA e com grande apoio do Brasil.
O próprio ministério de Defesa da Venezuela realçou as acusações, qualificando os autores como extremistas apoiados pelo Brasil, sendo visivelmente financiados por forças estrangeiras devido a capacidade de intervenção no quartel, tendo roubado mais de 100 fuzis e um caminhão, dos quais 83 foram recuperados após intensa perseguição, junto a 60 granadas e seis caixas de munição.
A base fica em Gran Sabana, região ao sul do país que faz fronteira com o Brasil. Pelos golpistas foram utilizados grupos treinados e 12 indígenas, cujo treinamento receberam em acampamentos paramilitares colombianos, outro país que serve como pilar do imperialismo na América do Sul, como denuncia Jorge Rodíguez.
Além da base, duas delegacias policiais foram atacadas e roubadas, levando ao confronto com soldados, que resultou na morte de um combatente venezuelano. Após isso, alguns assaltantes do grupo foram presos e levados para serem interrogados, com o objetivo de esclarecer o governo bolivariano dos planos golpistas que estavam sendo postos em prática.
Tal acontecimento ocorreu logo depois as acusações que vieram a tona no governo venezuelano de que dois parlamentares planejavam, com o apoio do golpista Juan Guaidó e o imperialismo, dar um novo golpe no presidente Nicolás Maduro, que vem resistindo a dezenas de investidas graças a grande mobilização popular em sua defesa.
O envolvimento do Brasil é fundamental para os interesses do imperialismo na Venezuela. A própria derrubada do governo petista em 2016, foi um grande passo da consolidação do controle imperialista na região, com a tomada do governo do principal e mais influente país da América Latina. Assim, os golpistas brasileiros junto a ditadura colombiana são utilizados como importantes pilares de sustentação de uma política de golpes continentais, que hoje visa em grande medida a Venezuela, um dos poucos países que até o momento resistiram as pressões estrangeiras e mantiveram seu governo nacionalista.
Neste ano, com a subida do fascista Bolsonaro, esta política se intensificou e vemos cada vez mais denúncias de diversas tentativas de golpes na Venezuela financiadas pelo governo brasileiro. Se para os golpista o controle sobre o Brasil é de extrema importância para a direita continental, o povo latino-americano vê a Venezuela como um dos mais fortes focos de resistência a esta política, representando um dever para toda esquerda internacional em defende-la, assim como lutar pela derrubada dos governo golpistas de todo continente.
