A oposição golpista/pró-imperialista da Venezuela, liderada pelo autoproclamado “presidente” clandestino Juan Guaidó fracassou em mais uma tentativa de demonstrar força contra o governo constitucional e legítimo do presidente chavista, Nicolás Maduro. De acordo com informações, a manifestação antichavista reuniu menos de 5 mil pessoas, o que evidencia a mais completa e retumbante fraude que significa o suposto apoio popular aos golpistas da Venezuela, apoiados pelo imperialismo ianque.
A oposição fez grande alarde acerca de atos que seriam realizados em alguns poucos países do mundo, que deveriam marcar uma ofensiva dos direitistas para pressionar e derrubar o governo venezuelano. Nada disso aconteceu. No Brasil, em Brasília, a extrema direita fascista, que no meio da semana passada invadiram criminosamente embaixada na capital – sendo expulsa pela força da mobilização popular pró-Maduro – havia marcado um ato para o sábado, dia 16/11, mas recuou diante dos acontecimentos de quarta-feira, onde a ação enérgica da militância colocou os fascistas reacionários para correr.
A desmoralização da extrema direita, sem qualquer apelo popular, vem deixando claro para a população que os golpistas nada mais são do que um punhado de provocadores reacionários financiados pelo imperialismo, que contam ainda com o apoio dos governos direitistas do continente (Brasil, Colômbia, Chile, Paraguai, Equador), a maioria deles em desagregação pela força da ação das massas em luta, na América do Sul, Central e no Caribe
De acordo com analistas, “Guaidó está perdendo força como líder legítimo da oposição, com uma capacidade de mobilização bem menor e sérios questionamentos sobre sua atuação. No sábado, por exemplo, os oposicionistas esperavam ações mais incisivas” (O Globo, 16/11). “Se não acontecer nada extraordinário, a liderança de Guaidó pode ir para a geladeira — disse à agência AFP o cientista político Jesús Castillo-Molleda. Segundo uma pesquisa recente, 38% dos venezuelanos que se declaram de oposição querem uma nova liderança” (idem, 16/11).
Os episódios recentes envolvendo a Venezuela e o autoproclamado e fajuto “presidente” Juan Guaidó deixam claro que a tentativa em dar projeção a um personagem sem qualquer expressão e apoio popular, sem qualquer respaldo, nem mesmo por setores da própria direita do seu país, revelam a completa incapacidade da burguesia e do imperialismo em se apresentarem como alternativas para a crise de conjunto em todo o continente latino, onde neste momento as massas protagonizam, em diversos países, rebeliões e levantes populares contra os governos direitistas neoliberais.
Os acontecimentos recentes que vem marcando a luta de classes nas Américas expõe com toda a clareza a situação de desagregação que toma conta dos regimes ditos “democráticos”. O completo esmagamento da extrema direita fascista no continente depende única e tão somente de uma estratégia política que esteja orientada no sentido não de buscar alternativas institucionais e de conciliação com os regimes burgueses falidos, mas de fazer evoluir a consciência das massas populares, a luta e o enfrentamento direto com a burguesia e o imperialismo e a construção de governos socialistas apoiados e sustentados pela mobilização de todo o povo trabalhador e das massas exploradas do campo e da cidade.