Alvo das críticas mais histéricas e os boatos mais difamatórios da direita imperialista mundial, a pequena ilha de Cuba é constantemente detonada na imprensa capitalista por supostamente não ser um país democrático, ainda mais em épocas como estas, logo após terem sido realizadas mais uma rodada de eleições no país caribenho.
Miguel Díaz-Canel foi eleito presidente, sucedendo Raúl Castro, e toda imprensa capitalista “denunciou” o país por um processo “antidemocrático”. Nada poderia ser mais falso, já que Cuba é um país mais democrático que o Brasil, a França, a Inglaterra e o todo-poderoso e bipartidário Estados Unidos.
Para começar a entender como funciona a ilha socialista, é preciso saber primeiro o que se entende por democracia. Se democracia for aceitar goela abaixo partidos, candidatos e políticas que não são apoiadas pela massa trabalhadora de um país, como é o caso no Brasil, na França, na Inglaterra e nos Estados Unidos, este conceito não está muito bem entendido.
Em Cuba existe no poder um governo operário, que conta com apoio massivo da população e tem as suas prioridades colocadas por este mesmo povo. A ilha caribenha possui conselhos de bairro, além de assembleias municipais, estaduais e federais. Qualquer cidadão cubano pode ter sua voz ouvida em qualquer uma destas instâncias, e percebemos que é feita, de fato, a vontade do povo, já que setores prioritários da sociedade, como saúde e educação, estão absolutamente garantidos.
O conto da imprensa burguesa, de que Cuba seria uma “ditadura”, é absolutamente falso. O povo cubano, na verdade, tem mais poder e representação no Estado do que em qualquer um dos países capitalistas, e consegue ainda feitos sociais incríveis, mesmo enfrentando um embargo econômico criminoso praticado pelos Estados Unidos, que limita gravemente as possibilidades da economia cubana.