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Veja como foi a Análise Política da Semana

Rui Costa Pimenta discutiu os principais acontecimentos políticos da semana, principalmente a questão das vacinas e o apartheid mundial.

Neste sábado, 1º de maio, Dia Internacional dos Trabalhadores, foi ao ar mais uma edição do programa Análise Política da Semana, apresentado pelo companheiro Rui Costa Pimenta, presidente nacional do Partido da Causa Operária (PCO).

A Análise Política da Semana é o programa de maior audiência da grade da Causa Operária TV (CoTV). Em geral, são mais de mil pessoas assistindo ao vivo e interagindo com Rui Pimenta, tirando dúvidas, discutindo e comentando. A finalidade do programa é analisar os principais acontecimentos políticos da semana, nos âmbitos nacional e internacional,  sob uma perspectiva marxista, focalizada no desenvolvimento da luta de classes. Não se trata somente de analisar, mas também de orientar a intervenção das forças de esquerda – partidos políticos, sindicatos, organizações populares – na luta de classes.

Rui Costa analisou o que considera um apartheid mundial das vacinas. Os países imperialistas, Estados Unidos e o bloco da União Europeia (UE), praticamente monopolizam o acesso às vacinas contra o coronavírus, em detrimento dos povos dos países oprimidos e atrasados da Ásia, África e América Latina. Estes são abandonados à doença, miséria e morte. A questão do acesso à vacina é uma lição para setores da esquerda que diziam que não havia imperialismo no mundo.

No Brasil, um dos três países mais atingidos pela pandemia no mundo, com 400 mil mortes oficiais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vetou a compra e utilização da vacina russa Sputnik V em território brasileiro. Um consórcio de estados do Nordeste havia solicitado ao órgão regulador e firmado contrato para compra de cerca de 30 milhões de doses do medicamento.

O imperialismo pressionou a Anvisa para a negação da autorização. As verdadeiras razões políticas e interesses econômicos buscam se mascarar por trás de alegações “técnicas” e “científicas”. Os laboratórios americanos e europeus, grandes produtores de vacinas, querem manter o controle sobre o mercado brasileiro, que envolve dezenas de bilhões de reais. As grandes empresas farmacêuticas querem lucrar, mesmo que isto custe a morte de milhares de brasileiros.

Outro ponto da Análise Política foi o ato de 1º de Maio na Praça da Sé, convocado pelo PCO e Comitês de Luta contra o Golpe. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e diversos setores da esquerda, como a direita do Partido dos Trabalhadores (PT), Partido Socialismo e Liberdade (PSOL),Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB) abandonaram as ruas e fizeram transmissões ao vivo nas redes sociais com os bandidos políticos da direita golpista, que apoiam e sustentam o governo genocida de Jair Bolsonaro (ex-PSL, sem partido). Dentre eles, o ex-presidente neoliberal, privatizador, capacho dos Estados Unidos e destruidor de direitos sociais, Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

A esquerda abandonou as ruas para a extrema-direita bolsonarista, que realizou um grande ato verde e amarelo na Avenida Paulista em apoio a Jair Bolsonaro e ao golpe militar. Cartazes traziam as palavras “Eu Autorizo Presidente”, o que  é uma aberta referência ao golpe militar. Para a esquerda, isto representa a falência. A política capituladora das direções políticas e sindicais, que aderiram à política do “Fica em Casa”, mesmo que a classe trabalhadora esteja nas ruas, fortalece o bolsonarismo e permite que o genocídio continue ceifando a vida de milhares de trabalhadores todos os dias.

Como complemento da capitulação diante da extrema-direita, os partidos de esquerda e sindicatos organizaram uma campanha de doação de alimentos para a população que está passando fome.  Não é possível condenar alguém por doar alimentos. Contudo, há de se destacar que o combate à fome e à miséria devem ser levados a cabo através de uma política de Estado.

A política golpista lança a milhões de trabalhadores no desemprego e na miséria. Os governos aplicam uma política neoliberal que enriquece os bancos e grandes capitalistas, ao mesmo tempo em que empobrece as massas. É preciso que as organizações e partidos de esquerda mobilizem os trabalhadores para transformar a situação atual e se chocarem com o regime político responsável por tudo o que está acontecendo.

A doação de alimentos não significa uma ameaça para o regime golpista. Pelo contrário, a esquerda passa a remediar, de maneira tímida e absolutamente insuficiente, os males causados pelos golpistas. O papel da esquerda e dos sindicatos é mobilizar os trabalhadores em defesa dos seus interesses e direitos. Se é fato que deve-se combater a fome, que os governos o façam, pois têm estrutura e recursos para isso.

É preciso romper com a paralisia política imposta pelas direções da esquerda e dos sindicatos, e o ato do 1º de maio foi um passo importante neste sentido. Enquanto os trabalhadores não se mobilizarem, os governos não farão a menor questão em relação às milhares de mortes por conta do COVID-19.

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