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Governo capacho

“Vamos privatizar todas as empresas possíveis de privatizar”

secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, fez declarações que apontam para uma privatização em massa.

Durante sua participação no Fórum de Investimentos Brasil 2019, o secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, fez declarações que apontam para uma privatização em massa e uma mudança na legislação que acelere o processo de privatização dessas estatais. A proposta do governo é privatizar todas as 637 empresas estatais do governo federal.

Salim Mattar reclamou da burocracia e do processo das privatizações e afirmou que “precisamos fazer fast tracking nas privatizações”, ou seja, acelerar os processos e realizar diversas etapas ao mesmo tempo, e o processo de privatização seria realizado muito mais rápido.

Em outra declaração afirmou que “vamos privatizar todas as empresas que forem possíveis de privatizar”. Mais uma vez, o governo Bolsonaro dá sinais claros sobre a liquidação total do patrimônio público brasileiro.

Essa é uma medida para evitar discussões sobre as privatizações que são amplamente rejeitadas pelos trabalhadores e pelo funcionalismo público. Também porque um pacote grande de privatizações realizada em pouco tempo serve para pegar as organizações sindicais e movimentos sociais de surpresa e evitar a mobilização dos trabalhadores.

Estão colocando em ação um plano de entrega de praticamente todas as estatais, inclusive de importância estratégica, para as empresas imperialistas em detrimento de toda a população. A entrega de estatais para empresas privadas vai levar a um aumento do desemprego, precarização do trabalho e consequente aumento dos acidentes de trabalho, e redução salarial.

Um bom exemplo sobre as consequências da privatização é a entrega da Vale do Rio Doce, privatização por um valor ínfimo do valor real, só trouxe mais desemprego, acidentes de trabalho e desastres ambientais.

Na Petrobrás, dados da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e sindicatos mostram que de 1995 até 2018, 81,48% das mortes no sistema Petrobras foram de terceirizados, contra 18,52% entre os trabalhadores contratados diretamente pela estatal. Isso porque para aumentar os lucros dos empresários, cortes nas áreas de segurança e de pessoal levam a um aumento exponencial no número de acidentes.

É preciso lutar contra essa situação nas ruas, mobilizando os trabalhadores para greves com ocupação de fábricas e setores. A greve com ocupação dos setores é a única maneira de barrar o processo de privatização das estatais.

É necessário um plano conjunto de mobilizações de diversas categorias de empresas estatais que estão na mira do governo Bolsonaro e dos golpistas.

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