O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), maior organização operária da América Latina, Vagner Freitas, concedeu entrevista exclusiva à Causa Operária TV no domingo (07), dia nacional de manifestações em todo o País pela liberdade de Lula.
“Tem que fazer greve geral”, respondeu, prontamente, ao ser perguntado sobre a necessidade da paralisação nacional. “A greve geral é a consciência que os sindicatos e os movimentos sociais têm que trazer para os trabalhadores.”
O líder sindical declarou também: “Eu acho que a gente vai conseguir fazer a maior greve geral da história, eu sinto que as pessoas estão percebendo que não vão se aposentar, vão trabalhar até morrer e estão percebendo que estão perdendo os direitos importantíssimos que elas têm.”
“Portanto, eu acho que, da base, nós temos que construir essa consciência. Tem um ‘esquenta’ importantíssimo agora, no dia 26 nós vamos ter a greve geral da Educação. Depois dela, nós vamos ter a greve geral da classe trabalhadora”, disse. E complementou: “A greve geral vai acontecer. Mas para ela ser forte, tem que estar todo o mundo construindo ela.”
Sobre o ex-presidente Lula, preso político nas masmorras de Curitiba para que não vencesse as eleições, e cujo ato do último dia 7 foi em defesa de sua liberdade, Vagner Freitas revelou: “Lula acha que não há a menor possibilidade de ele ser libertado se não tiver a rua aquecida. Por isso que ele está pedindo para a gente ficar na rua. Mas não é só por ele, é para impedir a reforma da previdência e acabar com essa bandalheira desse governo Bolsonaro.”
Na entrevista, ele ainda ressaltou o papel do Partido da Causa Operária (PCO) na luta pela liberdade de Lula. Falou da militância “extraordinária” e “aguerrida”, “absolutamente voltada para defender os interesses do povo e dos trabalhadores e tem com o presidente Lula um compromisso extraordinário”.
Assista na COTV, inscreva-se e torne-se membro do canal, com benefícios exclusivos: