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Até onde vai o genocídio?

Vale tudo: Volta às aulas em SC terá 100% de ocupação

A CNTE deve organizar a mobilização e impulsionar a greve geral nacional da educação em todo o país, contra o crime da volta as aulas sem vacina.

Com um simples decreto o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (PSL), autorizou o retorno das aulas presenciais com até 100% da capacidade das salas independentemente da região à qual a escola pertence e seu respectivo grau de risco. A medida não impõem limites para o genocídio da comunidade escolar catarinense.

A autorização é mais criminosa ainda quando se tem em vista que Carlos Moisés, eleito na esteira do Bolsonarismo em 2018, é um Bombeiro Militar e advogado e, portanto, possui total conhecimento de causa. O político chegou a ser afastado do cargo entre os dias 24 de outubro de 2020 e 27 de novembro de 2020, por conta de um processo de impeachment.

O mesmo decreto ainda terceiriza aos municípios a obrigação de fazer cumprir as frarcas medidas sanitárias necessárias para evitar a proliferação do coronavírus nas escolas que se limitam entre outros aspectos à necessidade de um distanciamento de 1,5 metros entre os alunos.

Cabe nesse momento denunciar veementemente que a medida do governo de Santa Catarina trata-se se um crime pensado e levado adiante sem o menor pudor pelos golpistas. A população trabalhadora catarinense como sendo a mais afetada deve rejeitar totalmente esta medida arbitrária e inconsequente.

Além disso, todas as organizações de luta dos professores, alunos e demais profissionais da educação devem convocar imediatamente um chamado de greve geral da categoria posicionando-se frontalmente contra o governo criminoso do bolsonarista Carlos Moisés.

Um problema nacional

Foi nesse sentido que Antônio Carlos Silva, membro da direção nacional do PCO e da Corrente Educadores em Luta (PCO e simpatizantes) pautou a questão a nível nacional no último seminário da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) ocorrido no dia 02 de fevereiro.

Na oportunidade Antônio Carlos colocou que as direções sindicais dos professores não podem ficar na defensiva, como muitos setores o fizeram ao elogiar a pior de todas as vacinas apresentada pelo fascista João Dória. Ou ainda, quando setores da esquerda fecham os olhos e não denunciam que até aquele momento, passados quase duas semanas do início da vacinação, sequer 1% da população havia sido vacinada por Bolsodoria. E que em tal ritmo levará três anos para que toda a população seja vacinada.

Antônio Carlos se colocou, ainda, diametralmente contra a vergonhosa política de colocar os professores em grupos prioritários de vacinação, como condição para retomar as aulas. Afinal, nossa luta não deveria ser salvar a própria pele, como alguns setores egoístas e anti-povo tem colocado, mas sim lutar pela vacinação em massa de toda a população, imunizando pais, alunos e professores, situação esta que nenhum governante fascista do país quer, pois sua política é seguir as diretrizes gerais de Bolsonaro, dar 1,2 trilhões para os banqueiros (como foi feito em março de 2020) e que o povo morra.

Construir a Greve

Para romper com toda a paralisia, Antônio Carlos foi claro: a CNTE deve organizar a mobilização e impulsionar a greve geral nacional da educação em todo o país, contra o crime da volta as aulas sem vacina.

Para construir a mobilização e a greve, a esquerda tem de romper com a direita, e com a fajuta política de frente ampla, na qual a esquerda congressista (parlamentar) ao bajular a direita com o apoio à candidatura do golpista Baleia Rossi (MDB), sofreu uma de suas maiores derrotas no Congresso que culminou com a eleição do bolsonarista Arthur Lira (PP).

É fundamental romper com a chamada “Direita Científica, Civilizada e Democrática”, que não tem nada de nenhum dos adjetivos atribuídos a ela. Faz-se necessário levantar a greve nacional da Educação, pois se trata, sobretudo de defender a vida da população.

No que diz respeito às organizações de luta da juventude (UNE, UBES, Grêmios, etc.) essas estão igualmente paralisadas, acorrentadas à política de conciliação de suas direções, que imobilizam os jovens para sustentar os acordos da alta cúpula dos partidos que as dirige, caso da UJS, organização do PCdoB, um fiador fiel da frente ampla, controlada pela direita dita civilizada. O fato é que não saída para a luta da juventude sem a ruptura política com essas orientações que estrangulam a paralisam a ação da esquerda e dos estudantes.

Seja Bolsonaro ou os governadores “científicos” da burguesia, e até mesmo setores reacionários da esquerda pequeno-burguesa, todos desejam massacrar a juventude para dar um novo folego a falida econômica capitalista. A população nada tem a ver com isso e não deve expor sua vida para que meia dúzia de burgueses possam lucrar as custas da maioria explorada do país.

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