Da redação – Em assembleia realizada na semana passada os estudantes da Universidade de São Paulo aprovaram uma série de medidas e um calendário de luta para enfrentar o fortalecimento de Bolsonaro pela burguesia e sua política de extrema-direita nas ações de indivíduos fascistas, covardes, que atacam mulheres nas ruas.
Foram realizadas discussões nos cursos sobre a importância de demonstração de força no combate, com ações massivas e conjuntas com os outros dois setores, funcionários e professores, e assim, deliberaram uma paralisação nesta quarta-feira (17).
Importante ressaltar que os estudantes debateram a formação urgente de comitês de base, em todos os cursos e um geral dos estudantes, para organizar e massificar a luta contra a extrema-direita com uma estratégia que vai além das eleições e do voto.
Os militantes do Partido da Causa Operária (PCO), que construíram há dois anos o Comitê de Luta Contra o Golpe da USP, estarão durante o dia nas atividades compondo os debates, panfletando o novo jornal dos comitês nacionais da luta contra o golpe, “A luta contra o golpe”, e como faz semanalmente no campi, vendendo o Jornal Causa Operária (JCO).
É necessário criar os Comitês de Auto-Defesa para se defender dos ataques da extrema-direita.