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Urnas eletrônicas colocam bolsonarista desconhecido no Senado para atacar o patrimônio nacional

As eleições se demonstraram claramente fraudulentas. A burguesia conseguiu, por meio das manobras mais mafiosas, por meio do controle totalmente arbitrário da burguesia sobre o processo, que teve o judiciário, a polícia e a extrema-direita como setores mais atuantes para reprimir todo tipo de crescimento eleitoral da esquerda durante todo esse processo. Além disso, houveram várias denúncias de pessoas impedidas de votar, de urnas que não haviam determinados candidatos, urnas que não funcionavam de forma normal e assim por diante – tudo isso indicando uma gigantesca fraude orquestrada pela burguesia.

Em São Paulo, essa manobra ficou muito clara quando a direita tirou do senado o candidato petistas Eduardo Suplicy, um político altamente conhecido em São Paulo que agrada tanto os setores mais pobres da população quanto a classe média alta, inclusive de direita. O candidato petista que estava em primeiro colocado nas pesquisas eleitorais da própria burguesia conseguiram colocá-lo atrás de dois políticos golpistas, da direita tradicional do PSDB e o Major Olímpio, do partido do Bolsonaro (PSL).

O tal Major Olímpio, colocado no Senado – e é preciso bater na tecla – por meio de uma gigantesca fraude nacional, que inclusive colocou-o como senador mais votado de São Paulo, já deu declarações típicas de um bolsonarista – um fascista totalmente vendido ao imperialismo e aos interesses da grande burguesia estrangeira. O futuro senador bolsonarista disse que a prioridade de seu mandato no congresso serão: a redução da maioridade penal, a venda de reservas indígenas e a retomada de um projeto para extinguir as torcidas organizadas.

Quer dizer, no quesito das terras indígenas, o projeto dele é vender as terras do território brasileiro para setores da burguesia estrangeira que explora o país de forma parasitária, no sentido de esfolar as terras e a economia brasileira, entregando-a para setores cujo próprio lucro no ajuda em nada o desenvolvimento brasileiro pois o lucro será investido nos países de onde pertencem essa própria burguesia, isto é, os Estados Unidos, a Alemanha, a Itália, a França e assim por diante, os principais exploradores dos povos e países oprimidos.

Os outros pontos comentados pelo Major, a redução da maioridade penal e das torcidas organizadas, também são profundamente reacionários e contrários aos interesses da população brasileira. Primeiro, pois tratam-se de maneiras de atacar profundamente a população brasileira, aumentando a repressão contra a população pobre, trabalhadora e negra, ou seja, a maior parte da sociedade. O programa dele, abaixando a idade para a pessoa ser presa, é uma forma de prender ainda mais gente, em um país onde mais da metade da população é presa sem nenhum tipo de provas, de forma totalmente arbitrária e ilegal.

Já na questão do futebol, um dos maiores patrimônios culturais da população brasileira. A ideia do Major vai em total convergência com a política do imperialismo de destruição do futebol brasileiro, em defesa dos interesses da máfia européia sobre o futebol. Justamente nesse momento, existe uma unificação do imperialismo para atacar o futebol brasileiro, como foi visto na copa do mundo, com as manobras para impedir a melhor seleção da copa de ganhar a taça, as campanhas na imprensa burguesa contra Neymar e Tite e assim por diante. No cenário nacional, estes ataques se dão justamente pelos políticos da direita que atacam as organizações no estádios de futebol, de forma a impedir as manifestações políticas, a festa das torcidas e esvaziando os estádios, por meio não só de repressão, como também aumentando o preço dos ingressos e etc.

Portanto, vê-se bem de qual forma os “patriotas” da extrema-direita e dos fascistas que se vendem totalmente aos interesses daqueles que mais querem a exploração e destruição do patrimônio brasileiro: o imperialismo. Não é de se espantar já que o próprio Bolsonaro e os bolsonaristas batem continência à bandeira norte-americana, apoiam o golpe no Brasil de 1964, financiado pelos imperialistas, além também de todas essas destruições e o atual golpe que também é financiado pelo imperialismo. Estes são os “patriotas” brasileiros, que usam as cores da bandeira do país que eles tanto odeiam.

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