Da redação – A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (26), por 3 votos a 1, soltar o ex-ministro José Dirceu (PT), escancarando mais ainda a divergência dentro do bloco golpista.
Condenado sem provas a 30 anos e 9 meses de prisão pela operação golpista Lava-Jato, a direita perseguiu Dirceu através das acusações de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Desde o início do Mensalão, em 2005, os golpistas começaram a articular todo um ataque de conjunto contra o Partido dos Trabalhadores que hoje retirou Dilma Rousseff do governo e prendeu Lula – todos sem provas.
A proposta de libertar José Dirceu partiu do ministro do STF Dias Toffoli e foi seguida pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, sendo computado o voto contra pelo golpista Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF – Celso de Mello estava ausente na sessão e não participou do julgamento.
A situação de crise interna no bloco golpista da burguesia é intensa e deve ser acompanhada de perto pelos trabalhadores. A liberdade de Dirceu é uma conquista importante, porém, a pressão dos trabalhadores deve aumentar cada vez mais para conquistar a liberdade de Lula e a derrota do golpe nas ruas.
