Da redação – O governo que foi imposto pela fraude eleitoral com um fascista à frente da presidência da República, Jair Bolsonaro, enviou documento nessa quarta-feira (27) às superintendências regionais do Incra para que suspendesse a Reforma Agrária.
Carta do general João Carlos de Jesus Corrêa determina a “expressa suspensão” das vistorias em imóveis rurais que poderiam ser desapropriados para criar novos assentamentos.
Essa, portanto, é a segunda vez no ano que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária paralisa tal atividade. Três dias após sua posse fraudulenta, Bolsonaro já havia suspenso a reforma agrária, mas voltou atrás por causa da pressão popular.
Trata-se de um violento ataque contra os trabalhadores rurais sem terra, paralisando o já defasado processo de entrega de terras para que nelas os camponeses possam trabalhar, produzir e viver. O movimento sem terra deve se organizar, mais do que nunca, para impor sua política, ocupar os latifúndios, criar comitês de autodefesa e contra o golpe no campo, unir-se ao movimento popular contra Bolsonaro e pelo estabelecimento de um governo operário, que realize uma verdadeira reforma agrária que exproprie o latifúndio.