Da redação – Num intervalo de 24h, várias universidades de diversas regiões do País registraram pichações com conteúdo nazista, racista e homofóbico. Pelo menos quatro instituições foram alvo de manifestações preconceituosas da extrema-direita, na qual a principal forma de ataque consistiu em pichações em banheiros.
O caso mais grave aconteceu na UFU (Universidade Federal de Uberlândia), onde a porta de um banheiro foi pichada com a mensagem “Pretaiada vai voltar para a senzala”. O local sediava o Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros.
Outros ataques também foram registrados nas universidades UnB (Universidade Nacional de Brasília), UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e USP (Universidade de São Paulo).
Em Brasília, bolsonaristas ameaçaram um ataque semelhante ao de Columbine nos Estados Unidos, em 1999, onde dois alunos abriram fogo contra outros estudantes e professores de sua escola, deixando um saldo de 19 mortos e diversos feridos.
“Se Bolsonaro for eleito, é Columbine na UnB”, dizia a frase pichada no banheiro da universidade, com a clara ameaça de chacina por parte de tais elementos de extrema-direita, seguidores de Jair Bolsonaro.
Em São Paulo, os alunos da USP deram o exemplo. Foram formados comitês de segurança e autodefesa em todos os andares do prédio onde aconteceu o ataque. E fazem certo. Não há outro caminho senão este para combater os fascistas. A criação de comitês deve ser posta em prática imediatamente, para que haja uma resposta a altura com todos os meios necessários para fazer a corja fascista baixar a cabeça.