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Casa da Moeda, ECT, CEF...

Unificar as categorias contra as privatizações de Bolsonaro

A ofensiva reacionária do governo burguês direitista deve ser enfrentada com a unificação de todas as lutas e campanhas dos trabalhadores das estatais e outras categorias

O início do novo ano vem sendo marcado pela continuidade da ofensiva reacionária do governo fascista contra os trabalhadores, a economia nacional e o patrimônio público brasileiro. Durante todo o ano de 2019, desde a sua posse, Bolsonaro e seu ministério obscurantista, tendo como aliada a burguesia nacional pró-imperialista, levaram adiante um conjunto de medidas que atacaram duramente as condições de vida das massas populares, aprofundando ainda mais a situação de crise, miséria e pobreza já existente no País, advinda do golpe de Estado de 2016, agudizando todas as piores condições para a maioria explorada da nação.

Um dos terrenos em que o governo do presidente fraudulento Bolsonaro vem buscando implementar sua política de terra arrasada contra o País diz respeito às privatizações, onde na alça de mira dos direitistas neoliberais estão mais de duas dezenas de estatais e empresas públicas, já anunciadas como inclusas no programa de desestatização do Ministério da Economia. Esta ofensiva, no entanto, é somente a primeira parte do plano sinistro de Paulo Guedes, pois a disposição do representante dos banqueiros no governo é ir cada vez mais fundo no ataque aos interesses nacionais e contra a soberania do País, cuja disposição é a entrega de todo o parque estatal brasileiro para o grande capital e o imperialismo.

A investida pró-imperialista do governo contra a economia nacional não somente será acentuada neste ano como já foi deflagrada com o ataque à Casa da Moeda, instituição secular que os golpistas querem liquidar e transferir para a esfera privada. Os trabalhadores reagiram paralisando as atividades, demonstrando a disposição em lutar contra a privatização do órgão. No entanto, a ofensiva do governo não se restringe e não se restringirá a um ou outro órgão ou a uma ou outra empresa estatal brasileira. A política dos direitistas-entreguistas é a liquidação por completo de tudo o que é publico no País, de todo o patrimônio nacional.

Na lista anunciada no ano passado estão, além das empresas de maior quilate, as mais cobiçadas pelo grande capital (Correios, Petrobrás, Eletrobrás, Caixa Econômica Federal, Embraer), estão também a Dataprev, o Serpro, a Telebrás e outras, evidenciando que a ofensiva é de conjunto, uma política clara e deliberada de ataque aos ativos nacionais.

Neste sentido, somente uma luta conjunta, somente uma grande campanha nacional em defesa do patrimônio estatal pode ser capaz de impedir a decisão do governo golpista em privatizar as estatais mais importantes do País. Nenhuma luta isolada será capaz de impor uma derrota de conjunto ao bolsonarismo, à política de destruição nacional atualmente em curso. O ano teve início com uma grande ofensiva do governo contra os interesses nacionais e o povo brasileiro. O que está em jogo neste momento é a própria sobrevivência do País, dos trabalhadores e das massas populares.

A forma eficaz de enfrentar mais este ataque dos golpistas não pode ser outra senão acreditar na força organizada dos próprios trabalhadores, dos funcionários das estatais que estão sendo atacadas pelos privatistas reacionários. Impõe-se como uma necessidade imperiosa, portanto, que haja por parte das direções do movimento de luta, dos sindicatos que representam os trabalhadores, uma linha de ação que vá no sentido da unificação de todas as lutas, de todas as mobilizações, de todas as campanhas, a começar pelas campanhas salariais, mas também a defesa da manutenção do emprego, das conquistas trabalhistas, dos benefícios sociais dos trabalhadores das estatais.

Um grande movimento nacional deve ser deflagrado não só pela defesa do patrimônio público, não só em defesa da economia nacional, mas esta luta deve estar projetada para um patamar superior, de enfrentamento direto com o governo fraudulento, golpista, reacionário e direitista. Esta luta só pode ganhar sentido e legitimidade se estiver direcionada para colocar para fora o governo que vem promovendo o maior e mais gigantesco ataque contra as massas populares e o País em seu conjunto. O “Fora Bolsonaro”, portanto, é a bandeira que deve ser levantada para orientar a luta social de massas para o período próximo imediato.

 

 

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