Da redação – Apesar de caduco, o bloco da União Europeia (UE) ainda age de forma unificada em torno de uma série de interesses dos países imperialistas que dominam o grupo. No último final de semana, o bloco exigiu da Venezuela que realize eleições “em poucos dias”, caso contrário o imperialismo europeu não reconhecerá mais o governo legítimo e eleito, mas sim o autoproclamado “presidente” Juan Guaidó.
As últimas eleições venezuelanas aconteceram há menos de um ano, em maio de 2018. O pleito tinha sido antecipado por um pedido da oposição. Maduro assumiu no último dia 10, mas o imperialismo lançou uma campanha para que seu mandato não seja reconhecido, procurando dividir o país para precipitar um golpe de Estado.
Depois de anos tentando dar um golpe na Venezuela, o imperialismo está abandonando qualquer pretensão de tentar dar uma aparência democrática à manobra. Agora simplesmente decidiram que o presidente é um homem sem nenhum voto, contra o presidente eleito há menos de um ano.
Para a política do imperialismo é fundamental derrubar Nicolás Maduro, um elemento de instabilidade para o controle imperialista sobre a América Latina. E que, além disso, governo o país que detém a maior reserva de petróleo do mundo inteiro, um recurso que sempre motivou golpes e guerras movidas pelo imperialismo contra países atrasados.