Nesta semana, 30/04, os estudantes da maior universidade do Distrito Federal, UNB, desocuparam a instituição. Antes de deixarem o local, foi realizada uma inspeção para verificar possíveis danos da Universidade, causados pelos alunos. Durante a observação foram encontrados problemas em algumas fechaduras e vidros quebrados. Não se tem como saber se tais atos foram provocados por eles, mas a direção da UNB quer que os estudantes arquem com o valor dos supostos danos.
Dentre aqueles que realizaram a vistoria na Universidade, encontram-se professores, estudantes, funcionários e seguranças, bem como Paulo César Marques, chefe de gabinete da reitoria.
O que se sabe, porém, é que os acordos não foram tão satisfatórios quanto os proclamados pela direção da universidade. Continuam instaurando-se amplas medidas para cortar verbas, tanto de ordem espacial, como de programas de auxílio, além do corte de funcionários.
Quanto à greve dos funcionários, ainda não houve negociações entre eles e a Universidade.
Os acordos parciais foram estipulados no sábado, 28, e contou com uma participação média de 100 alunos. Sabe-se, porém, que, apesar da crise que, segundo a direção, é uma das maiores já enfrentadas pela instituição, o programa dos golpistas é claro: acabar com as universidades públicas em todo o País. Além de sucatear o acesso ao ensino superior, querem, também, fazer o mesmo com os trabalhadores. Terceirizar os serviços e implementar um regime que massacra o povo.
É preciso manter uma política clara e coesa. Deve-se dar total apoio às greves e ao mantimento das mesmas. É preciso lutar contra o golpe que se alastra principalmente após a prisão política de Lula. A luta deve ser política. Derrubar o golpe, libertar Lula, realizar greve geral e derrubar a direita golpista.