Neste fim de semana acontece a 2ª Conferência Aberta de Luta, que reunirá os Comitês de Luta Contra o Golpe. Para participar, inscreva-se pelo endereço www.alutacontraogolpe.com. A Conferência reunirá militantes e ativistas para debater a situação política e se preparar para as lutas do próximo período. A situação da América Latina demonstrou que há uma forte tendência ao enfrentamento das massas contra o imperialismo em toda a região no próximo período. A direita, por outro lado, não está disposta a ceder em nenhum país, e no Brasil o governo Bolsonaro já se prepara para reprimir os trabalhadores.
Outro ponto crucial que a situação em outros países da América Latina está mostrando é a limitação de movimentos sem uma orientação e uma política claras. No Equador, Lenín Moreno conseguiu derrotar uma mobilização que tinha potencial para derrubar seu governo com uma simples redução no preço dos combustíveis, contando com a ajuda de direções de dentro do movimento. Na Bolívia, as capitulações de Evo Morales e do MAS confundem e desorganizam a resistência ao golpe, em meio a um ataque brutal da direita fascista. No Chile, o movimento continua, mas houve um refluxo e não há um direção que apresente uma saída para o país, que teria que passar pelo fim do governo Piñera.
Para evitar impasses como esses, e derrotas como essas, é preciso antecipar-se a esses problemas no Brasil, para o caso de uma revolta popular explodir também por aqui. É necessário que se apresente um conjunto de reivindicações e políticas que possam levar a uma saída para a crise nacional pela esquerda. A Conferência visa organizar a luta contra a direita e também formular um programa como esse, que culmina nas reivindicações de fim do governo Bolsonaro, eleições gerais e anulação dos processos de Lula, passando por uma série de outras medidas, como a dissolução da PM para interromper a matança nas periferias e a jornada de 35 horas semanais para combater o desemprego.
Dessa forma, é possível evitar a dispersão das mobilizações como vem acontecendo nos países da região. Em torno de um programa claro pela substituição do governo golpista, é possível manter uma mobilização até a vitória do movimento contra o golpe, revertendo os ataques contra os trabalhadores desferidos nos últimos anos. Um programa capaz de atender às necessidades das massas e de levar à derrota da direita. Participe da formulação desse programa de lutas e da organização da luta por esse programa. Todos à 2ª Conferência Aberta ddos Comitês de Luta Contra o Golpe e o Fascismo!