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Uma Escola Superior da Revolução

Publicamos esta coluna, no momento em que nos aproximamos do encerramento da 44ª Universidade de Férias do Partido da Causa Operária, curso de formação política marxista que se realiza há mais de 22 anos e que nesse ano se realiza em Ibiúna (SP), tendo como tema “O programa da Revolução Socialista dos dias de hoje”, tomando como base o estudo do Programa de Transição, elaborado pelo grande dirigente revolucionário russo Leon Trótski que, ao lado de Lênin, comandou a primeira revolução operária vitoriosa da história da humanidade, no maior País do Mundo em extensão territorial, a Rússia.

Escrito em 1938, o texto é um dos documentos básicos da organização criada por Trótski, a IV Internacional, que embasa a doutrina do PCO e de toda organização revolucionária, marxista que deseje mobilizar as massas em torno de reivindicações concretas, transitória que sirvam como preparação para a tomada do poder pela única classe revolucionária da sociedade atual, a classe operária e suas organizações de luta, estabelecendo um governos dos que produzem a riqueza social, um governo dos operários e camponeses.
Reunindo companheiros de todo o País, em sua maioria jovens, militantes da luta contra o golpe, o evento se constituiu em uma autêntica escola da teoria revolucionária, tão necessária para armar para a necessária luta política revolucionária, que precisa ser levada adiante pela vanguarda da classe trabalhadora e demais explorados para por fim ao regime de exploração e miséria da imensa maioria da sociedade, o capitalismo que, em sua fase atual e decadente – o imperialismo – ameaça levar toda humanidade à barbárie, fazendo bilhões de pessoas perecerem nas guerras, fome, miséria, retrocesso social e cultural  que impõe para tentar assegurar os lucros de um punhado de sanguessugas capitalistas que parasitam a imensa maioria produtiva da humanidade.
Em aulas ministradas por antigos e novos dirigentes do PCO, trabalhadores e estudantes, estudaram e debateram desde as premissas da revolução socialista, examinado o desenvolvimento da situação  política mundial marcada pela “crise histórica de direção!ao do proletariado”, ante a “estagnação das forças produtivas”, em uma quadro em que já nua há elevação do nível de riqueza material e em que “a própria burguesia não vê saída” e em vários países se vê forçada “a apostar suas últimas fichas na carta do fascismo”, como assinala o Programa de Transição.
Foi analisado a teses fundamentais da IV Internacional, adotada pelo PCO, de que “as premissas objetivas da revolução proletária não apenas ‘amadureceram’, como já começam a ficar um tanto quanto ‘podres’ e que “sem uma revolução socialista… uma catástrofe ameaça a cultura da humanidade como um todo”. Em resumo, “a crise da humanidade reduz-se à crise da direção revolucionária”.
O curso analisou, em detalhes cada uma das reivindicações centrais do Programa de Transição,  diante da tarefa estratégica estabelecida,  pela organização fundada pelo ex-presidente do Conselho Operário de Petrogrado (então a principal cidade russa) e ex-comandante do Exército Vermelho, que derrotou a invasão da Rússia por 14 países, que comprovou sua correção nos acontecimentos que se sucederam (II Guerra Mundial, guerras locais, revoluções, crise histórica do capitalismo etc.) e que mantém total atualidade que “consiste em superar a contradição entre a maturidade das condições revolucionárias objetivas e a imaturidade do proletariado (a confusão e desilusão da velha geração, a falta de experiência da jovem”, Diante do que impõe como necessidade “encontra a ponte entre suas reivindicações atuais e o programa socialista da revolução”, a qual “deve conter uma sistema de reivindicações transitórias, que parte das condições atuais e da consciência atual de amplas camadas da classe operária e conduz invariavelmente a uma única conclusão final: a conquista do poder pelo proletariado”.
Tomando como base a idéia fundamental do marxismo de que um programa é uma arma para “a ação revolucionária de milhões”, os participantes da Universidade do PCO debateram ativamente a situação política atual, dominada em nosso País e o mundo pela politica de golpe de Estados e pelo avanço da direita, diante da enorme polarização política, puxada pela evolução à esquerda de amplas camadas da população explorada, e as tarefas concretas colocadas para impulsionar a mobilização revolucionária das massas em nosso País e em todo o mundo e concluirão a atividade, não só realizando uma “aula prática”com um grande mutirão na Avenida Paulista, nesse domingo (dia 21), pela liberdade de Lula e pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas, como – de certo – voltarão para as suas frentes de luta municiados como uma compreensão mais sólida das tarefas colocadas na atual etapa de transição.
Nesse clima de estudo e em meio a uma intensa convivência socialista, que incluiu atividades culturais e de lazer, sob o intenso frio desse dias do inverno paulista, estudantes, trabalhadores e militantes de todo o País, militantes e simpatizantes do PCO se “armaram” fortemente para as lutas da próxima etapa.

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