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Nas ruas, com os trabalhadores

Uma ampla agitação por um milhão de pessoas nas ruas dia 19

Com a classe operária e as organizações populares, a presença da cor vermelha dará um verdadeiro tom à mobilização

Restam menos de 10 dias para a próxima data de mobilização nacional contra o regime golpista. Após as manifestações que se seguiram durante todo o dia 29 de maio, colocando meio milhão de pessoas nas ruas, o dia 19 de junho será um novo passo adiante na mobilização política dos trabalhadores de todo o País. Para que este ato seja um grande sucesso, é necessário uma ampla agitação política.

As mobilizações no dia 29 de maio já representaram uma grande vitória para o movimento da classe operária. A tendência de luta dos trabalhadores encontra-se cada vez mais à esquerda, como foi demonstrado nas manifestações de rua que, independente da paralisia geral das direções da esquerda pequeno-burguesa, colocaram centenas de milhares de pessoas nas ruas de todo Brasil.

A paralisia foi quebrada

Até então, a política oficial das direções da esquerda eram a defesa do “fique em casa”. Esta política, existente desde o início da pandemia, foi confrontada diretamente pela necessidade das bases destas próprias organizações em tomar as ruas contra o governo Bolsonaro. A realização dos atos de 31 de março foram a primeira amostra da grande mobilização que estaria por vir.

Naquela data, centenas de pessoas destruíram nas ruas as manifestações fascistas em apoio ao golpe de 1964 e em defesa da ditadura brasileira. Pouco tempo depois, o Partido da Causa Operária e os Comitês de Luta tomaram uma iniciativa que colocaria em xeque toda a paralisia da esquerda pequeno-burguesa, realizando um ato nacional de 1º de maio, que tornou-se o ponto de inflexão da política direitista levada a frente pelas direções das organizações populares.

Assim, a classe operária foi colocada em movimento e o dia 29 de maio representou a quebra de toda esta política e a tomada definitiva das ruas pelos trabalhadores. Com esta intensa pressão vinda das bases, as direções da esquerda brasileira adotaram uma decisão acertada em chamar um novo dia nacional de atos por todo Brasil.

Frente a esta expressa tendência de luta dos trabalhadores, é dever da esquerda organizar a rebelião popular e colocar em marcha, com um verdadeiro programa de luta, o movimento por vacina, auxílio, emprego e pela derrubada do regime golpista. É papel dos partidos e organizações populares impulsionarem as mobilizações e dobrarem as manifestações, colocando mais de um milhão de pessoas nas ruas.

É necessário ir às fábricas e aos bairros populares

Para garantir este feito, é preciso convocar as bases do movimento operário. A campanha deve chegar aos bairros populares, as categorias como metalúrgicos, petroleiros, ecetistas, como também aos trabalhadores sem terra, levando todos estes setores a estarem presentes nas manifestações.

É fundamental termos em peso caravanas de operários para todas as manifestações. Os sindicatos devem movimentar seu aparato e realizar uma intensa campanha nas categorias, movimentando os trabalhadores. No mesmo sentido, o MST precisa organizar colunas de trabalhadores sem terra dos assentos, tirar caravanas e ocupar as capitais: é necessário uma enorme campanha de massas, impulsionando toda a mobilização.

Com a presença massiva da classe operária, o ato não aumenta apenas numericamente, mas também, qualitativamente. Com os trabalhadores da cidade e do campo, junto `s juventude, a mobilização ganhará um caráter verdadeiramente explosivo.

Para organizar esta campanha, é importante destacar a necessidade de todos os partidos e organizações populares da esquerda, adotarem com urgência um caráter de mobilização permanente nas fabricas, universidades, bairros e centros urbanos. Com uma campanha diária nas ruas de distribuição de panfletos, colagem de cartazes, e muito mais, a mobilização será várias vezes mais impulsionada.

Com Lula, nas ruas

Por isso, é preciso organizar a militância, os ativistas da luta contra o golpe e a classe trabalhadora, para estar diariamente nas ruas, em todos os turnos, conversando com a população e confirmando milhões de pessoas para as manifestações do dia 19. Dessa maneira, a mobilização tenderá apenas a crescer exponencialmente, garantindo não apenas um novo grande ato, como também a continuidade da mobilização pela derrubada de Bolsonaro e todos os golpistas.

É também importante garantir a presença da população trabalhadora como maneira de quebrar de vez a tentativa de infiltração direitista nas manifestações. Organizações como Instituto Lehman, ligados a figuras como Luciano Huck, vem se lançando em uma campanha de colocar nas manifestações a volta do “verde e amarelo”. Lançando concepções como a de que “as cores da bandeira nacional precisam ser restituídas do bolsonarismo”, o principal setor da direita tenta manobrar com a explosão social, assim como já fizeram em 2013.

Com a classe operária e as organizações populares, a presença da cor vermelha dará um verdadeiro tom à mobilização. Por isso também, se mostra cada vez mais importante a presença de Lula nas manifestações.

O ex-presidente, em entrevista a uma rádio do Nordeste, declarou que “precisamos ir para a rua” e que esta é a única maneira de derrotar o regime golpista. Assim, com sua presença garantida, as manifestações ganham uma clara identidade de luta direta contra todos os golpistas, indo cada vez mais a esquerda e consolidando a candidatura de Lula em 2022.

É por meio da luta onde se forma a verdadeira unidade da esquerda. Em uma frente única com os trabalhadores, a mobilização tenderá apenas a crescer e, efetivamente, derrubar o regime golpista.

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