No sentido de dar continuidade aos ataques à classe trabalhadora, promovidos pelo governo golpista de Michel Temer, que assumiu uma agenda neoliberal desde o golpe de 2016, o futuro ministro da fazenda, Paulo Guedes, anunciou o nome do tucano Rogério Marinho para compor a equipe, que terá como missão liquidar o que temos de riquezas e recursos, franqueando nossa soberania ao grande capital internacional.
O próximo governo ilegítimo e eleito por uma fraude, que condenou sem crime e sem provas, e prendeu o candidato com apoio popular que poderia vencer as eleições, que era o ex-presidente Lula, para permitir a vitória do candidato da burguesia Jair Bolsonaro, pretende dar continuidade e pior, aprofundar os ataques ao povo, e para isso lança mão de algumas figuras já conhecidas da política burguesa.
Paulo Guedes indicou os nomes para compor as secretarias de seu ministério, e dentre eles, vários compõem o atual governo Temer, como Esteves Colnago, que é atualmente o ministro do Planejamento e assumirá como secretário adjunto da Fazenda e o ex-presidente da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), Marcelo Guaranys, que será secretário-executivo do Ministério da Economia.
A reforma da previdência, que altera as regras para a concessão de aposentadoria aos trabalhadores, criando dificuldades intransponíveis para a população e que transfere para investidores internacionais algo da ordem de um trilhão de reais, com a privatização do sistema de previdência nacional, será levada a diante pelo relator da atual reforma trabalhista de Temer, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).
A escolha de Rogério Marinho promove uma maior aproximação entre o governo Bolsonaro e a bancada do PSDB que, de fato apoiou a eleição fraudulenta de Bolsonaro e terá vários nomes no primeiro e segundo escalões.