Uma pesquisa recente da revista “Live Science” revelou que um terço dos estudantes do ensino fundamental, médio e superior nos Estados Unidos não sabe que a Terra, seu planeta, é esférica. Essa amostragem atesta o fato de que muitos setores da sociedade americana preferem acreditar no que dizem os livros sagrados, como a Bíblia, ou em outras formas de discurso mitológico, do que na ciência física objetiva. Como mostra o caso recente – e funesto – de Mike Hughes, que construiu um foguete caseiro para se lançar ao céu a fim de comprovar que a Terra é plana, membros desse “movimento cultural” conservador estão dispostos até mesmo a arriscar a vida em prol de sua teoria, contando para isso com ajuda financeira de apoiadores. Para os terraplanistas, cientistas da NASA e companhias aéreas sonegam de modo geral informações autênticas acerca do formato real do planeta por fazerem parte de uma “conspiração elitista”.
No que diz respeito, mais especificamente, aos jovens norte-americanos estudantes, a adoção da teoria da Terra plana surpreende. De fato, somente 66% dos estudantes estão seguros que a Terra é redonda e cerca de 4% concordam com os céticos. Por incrível que pareça, por outro lado, quase todos os idosos entrevistados não acreditam que a Terra seja plana de forma alguma; 95% deles acreditam nas teorias de Eratóstenes, Aristóteles e Galileu Galilei.
A degradação atual do nível de escolaridade americano é índice do quanto membros da sociedade brasileira que idolatram os Estados Unidos da América, como o presunçoso promotor público Dallagnoll, e juízes carreiristas como Sérgio Moro, fazem isso muito mais por aptidão à servidão do que por amor à verdade.
