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Uma política revolucionária

Um Partido da juventude trabalhadora

"A juventude tem que lutar por suas reivindicações e não ser 'cabo eleitoral' dos inimigos do povo" aponta AJR

Neste fim de semana, entre os dias 15 e 16, ocorreu em São Paulo a 30° Conferência Nacional do Partido da Causa Operária, principalmente para definir sua política e intervir nas eleições antidemocráticas de 2020 com uma política revolucionária. O evento ocorreu in loco e também com participações online a nível internacional de centenas de delegados e observadores, com uma participação massiva e importantemente marcante da juventude do partido, a Aliança da Juventude Revolucionária.  

E não só a presença da juventude foi marcante, como o debate político da Conferência e as propostas e intervenções da juventude foram fundamentais para a formulação do programa partidário para intervir nas eleições, denunciar a fraude e levar uma luta revolucionária dentro das eleições controladas pela burguesia, para avançar a luta pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Eleições gerais. Para derrubar o golpe de Estado dado em 2016, que retirou vários direitos da juventude, inclusive expulsando economicamente o setor mais operário da juventude das universidades e até das escolas. 

Agora com o risco gigantesco da reabertura criminosa das escolas em todo País, faz-se ainda mais necessário a presença da juventude em uma política revolucionária, ofensiva, que oriente os estudantes para uma posição classista de luta, que incentive um debate democrático, uma unidade de ação e que agregue todos os setores da juventude, nas escolas, nas universidades, nos postos de trabalhos, para uma política efetiva e coerente que contemple seus interesses e faça-os valer na marra. Essa política é a política de suas próprias reinvindicações. 

 É extremamente necessário tirar a juventude da política de craqueiros eleitorais que puxam a juventude a serem “garotos propagandas” de direitistas e oportunistas da esquerda, e coloque esse importante setor da sociedade no centro da luta política do País para derrotar o golpe, derrubar Bolsonaro e colocar eleições gerais em meio a uma gigantesca mobilização de massas. É preciso dizer abertamente: sem a queda de Bolsonaro, o “Ensino remoto” fica e as escolas e universidades irão para os bancos e os grandes capitalistas; e a volta às aulas em plena pandemia continuará sendo uma ameaça e se concretizará. 

Por fim, segue o programa da AJR para as eleições desse ano e fora delas: 

“1. Fora Bolsonaro. Chamar atos públicos em todo país e organizar uma verdadeira mobilização pela derrubada do governo e novas eleições, com a participação de Lula. Restituição de seus direitos políticos. 

  1. Aliança operária e estudantil para impulsionar a luta contra o fascismo, contra os ataques aos trabalhadores e à juventude.
  2. Lutar por uma assembleia nacional constituinte, livre, democrática e soberana, resultado da mobilização revolucionária das massas contra o atual regime golpista. 
  3. Por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.
  4. Não ao Ensino a Distância (EAD) em todos os níveis, pelo cancelamento do ano letivo. Volta as aulas só com o fim da pandemia e com vacina, fechamento das escolas que estão funcionando. 
    É necessário um plano de luta para toda a juventude, organizar atos em todas as capitais contra a volta às aulas. Por uma greve nacional da educação contra o EAD e a volta às aulas, formar comitês de luta estudantil em todos os lugares
  5. Suspensão do ENEM e dos vestibulares. Garantia de livre acesso às universidades públicas para todos os alunos. Nenhum financiamento do ensino privado. Isenção das mensalidades e taxas para todos os alunos desempregados.
  6. Luta pelo governo tripartite, a comunidade acadêmica – alunos, funcionários, professores e pais – precisam ter direito de decidir sobre a política e medidas a serem tomadas pelas instituições de ensino, sendo a maioria, os estudantes, detentores do maior peso nas votações. Ter direito a decidir quanto ao calendário acadêmico, a retomada das aulas e a organização autônoma dos recursos. 
  7. Pelo fim do vestibular. Os vestibulares representam um afunilamento e seleção daqueles que podem entrar no ensino superior. O ensino superior deve ser aberto a todos, uma continuação direta dos outros níveis de ensino. A burguesia durante o golpe aprofundou os ataques as poucas formas de acesso da população pobre as universidades, assim como a política de privatização das universidades. Mesmo as cotas, um direito parcial garantido a população pobre, está se tornando terreno de perseguição aos estudantes. É necessário o fim de qualquer restrição ao acesso as universidades.
  8. Fim do ensino pago. Estatização de todo o ensino em todos os níveis. Não a cobrança das mensalidades enquanto não houver vacinação, sem cobrança enquanto as aulas estiverem paralisadas.
  9. Por condições de vida e ampara aos estudantes das moradias universitárias. Não ao sucateamento das moradias e bandejões. Proibição das expulsões de alunos das moradias. Proibição dos jubilamentos.
  10. Não a demissão de funcionários e professores das escolas e universidades.
  11. Trabalhar menos para que todos trabalhem. Máximo de 35 horas de trabalho semanal, com jornada máxima de 7h por dia e escala móvel das horas de trabalho (reduzir jornadas sem reduzir salários). O desemprego é um dos pontos cruciais da exploração dos trabalhadores brasileiros, a juventude é o principal foco desta crise, por isso, seu direito ao trabalho precisa ser garantido, a juventude trabalhadora não deve pagar pela crise gerada pelos capitalistas.
  12. Fim das escolas militares. A ditadura dos golpistas visam transformar as escolas em um ponto de controle social e ideológica ditatorial. Impedindo a organização dos estudantes e a luta tradicional da juventude, setor mais radicalizada da sociedade. As escolas militares são em um enclave da burguesia nos principais locais de discussão e organização política do país, seu é uma derrota para a ditadura e o fascismo.
  13. Abaixo a repressão: dissolução da PM e de todo aparato repressivo; legalização das drogas.
  14. Por candidaturas de jovens e lutadores pelas reinvidicações da juventude e dos trabalhadores.” 

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